Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Patrício, Íkaro Felipe da Silva |
Orientador(a): |
Gazzola, Juliana Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55220
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Resumo: |
Introdução: A dor em Membros Inferiores (MMII) é uma das principais queixas em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), sendo um dos marcadores do declínio funcional e perda da autonomia da pessoa idosa, através de estímulos dolorosos que são mais comuns em forma de alfinetada, formigamento e dormência. Objetivo: verificar a relação entre a queixa de dor em MMII com os dados sociodemográficos, clínico-funcionais e psicocognitivos em idosos com DM2. Método: Trata-se de estudo do tipo transversal, descritivo de caráter analítico realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal/RN. Participaram idosos com idade igual ou maior a 60 anos diagnosticados com DM2. Os idosos foram avaliados a partir de um inquérito multidimensional, contendo dados sociodemográficos, clínico-funcionais e psicocognitivos, além disso, utilizou-se os instrumentos: Mini-Mental State Exam (MMSE), Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS), Timed Up and Go Test (TUGT), WHODAS 2.0 e do MiniBestest (MiniBEST), para rastreio do déficit cognitivo, dos sintomas depressivos, da mobilidade funcional, da capacidade funcional e do equilíbrio postural, respectivamente. Foram realizadas: análise descritiva, testes de Mann-Whitney e de Qui-quadrado, seguido da análise de regressão logística multivariada (p<0,05 e IC de 95%). Resultados: A amostra consistiu em 150 idosos, com média etária de 69,4 (±6,95) anos, sendo a maioria do sexo feminino (65,0%) e com queixa de dor em MMII (53%) O modelo final da regressão mostrou que a queixa de dor se relacionou significativamente com a saúde geral (p<0,001; [2,09- 13,06]), GDS (p=0,024; [1,03-1,51]) e TUGT motora (p=0,002; [1,09-1,52]) e esse modelo apresentou 81,8% de acurácia. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o sintoma da dor pode levar o idoso a ter uma pior percepção da saúde geral e que fatores como a presença de sintomas depressivos e prejuízo na mobilidade funcional também estão relacionados à queixa de dor em idosos com DM2. O sintoma da dor leva o idoso a ter uma pior percepção da saúde geral, logo o conhecimento dos fatores associados à essa queixa nas pessoas idosas com DM2. |