Urbanidades invisíveis: apropriações espontâneas sob o junkspace

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Scheer, Marcela Lorena Farkat
Orientador(a): Valença, Márcio Moraes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28704
Resumo: A presente pesquisa busca refetir sobre as urbanidades invisíveis advindas da moradia de rua e a produção da cidade contemporânea: uma urbanidade ambulante construída nos interstícios do junkspace (Koolhaas, 2001), a partir das contínuas apropriações dos moradores de rua, que revelam, mesmo diante da extrema condição de precariedade, possíveis contrapontos à lógica de produção capitalista do espaço. Os moradores de rua, ao habitarem às margens da sociedade, estabelecem uma relação de transitorialidade entre as fronteiras da cidade formal, ressignifcando o que comumente se trata como resíduo, pois fazem dele estratégia de sobrevivência. Serão então investigadas as relações entre as apropriações espontâneas informais nesses espaços, e a lógica de produção capitalista (e até do processo de espetacularização da cidade contemporânea). e Também serão consideradas, como especulação e provocação para refexão mais aprofundada no futuro, as possíveis conexões entre a práxis cotidiana da vida na rua e os ideais anarquistas contemporâneos, ainda que, na primeira, não haja um projeto teórico-político estabelecido no movimento/vivência da cidade. Partindo do universo empírico em Natal, e usando outros casos abordados na literatura, busca-se revelar urbanidades espontâneas em resíduos espaciais advindos do junkspace para indicar formas alternativas de pensar a apropriação do espaço urbano que não estão sujeitos à ordem hegemônica.