Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bayer, Hiram de Aquino |
Orientador(a): |
Dantas, Eugenia Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21306
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Resumo: |
A cidade é um labirinto complexo. Elementos simbólicos, materiais e imateriais o compõe e condicionam as práticas daqueles que enveredam por seus caminhos. A vivência dentro deste labirinto urbano é mediada pelas percepções dos indivíduos em sua relação com outros e com o espaço. Dentre os vários elementos que podem influenciar essa percepção, destacamos o medo do crime - sentimento que se torna fenômeno na medida em que se mostra na realidade da cidade, em seus lugares e nas práticas espaciais de seus habitantes. Nas múltiplas territorializações que dinamizam e tornam o espaço citadino plural, o medo do crime emerge enquanto agente de territorializações que, a cada dia, ganha mais protagonismo nas dinâmicas urbanas. A presente dissertação tem como objetivo central refletir sobre a dimensão espacial do medo considerando sua territorialização, cujas manifestações adquirem formas visíveis e discursivas, materiais e imateriais, no bairro de Candelária, localizado na Zona Sul de Natal-RN. Ancorados em metodologias da pesquisa qualitativa em Geografia, a dinâmica urbana de Candelária passa a ser tramada a partir do campo de forças que se estabelece entre o medo do crime e seus habitantes. Desta tensão emergem as territorializações do medo que apresentam seus desdobramentos em escalas variadas, que afetam do corpo de indivíduos ao próprio substrato material do bairro. Desta dinâmica, diversos processos surgem refazendo, sem cessar, a configuração do labirinto urbano de Candelária, criando muros simbólicos que condicionam as trajetórias dos indivíduos por seus espaços. |