Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Sebastião Elan dos Santos |
Orientador(a): |
Maia, Eulalia Maria Chaves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30238
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Resumo: |
A maternidade é um período de transição existencial de grande significado para a mulher. Nesse sentido, quando há um parto prematuro a mãe precisa se adaptar à nova realidade e se vincular a um filho diferente daquele idealizado na gestação com necessidade de suporte e hospitalização na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Nesse período crítico da vida o apoio social se torna primordial, assim como a satisfação das necessidades da puérpera na maternidade. O objetivo desta pesquisa é investigar a experiência da maternidade prematura e sua relação com apoio social e necessidades de mães de neonatos pré-termos hospitalizados. Trata-se de um estudo de caráter analítico, quantitativo e transversal, realizado com 90 mães. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico e clínico da mãe e do neonato, uma entrevista estruturada, o inventário de necessidades e estressores de familiares de terapia intensiva e a escala de avaliação do apoio social percebido. Os resultados obtidos demonstraram que as mães vivenciam a maternidade prematura com muitos medos, inseguranças e tristeza em virtude da possibilidade de morte ou agravamento de saúde do neonato. O suporte familiar, do companheiro e da equipe de saúde demonstraram ser relevantes durante a internação. Referente ao instrumento de apoio social, foi evidenciado um alto escore de todas as dimensões, o apoio afetivo e material foram os mais bem pontuados. No tocante as necessidades, todas resultaram em alto grau de importância, com as dimensões de segurança e informação melhores pontuadas. Verifica-se que uma assistência empática, humanizada e acolhedora deve ser estendida para além do cuidado do recém-nascido, ao ser construído estratégicas assistenciais que considerem a experiência em ter uma maternidade prematura, que fortaleça a rede de apoio social, o vínculo da mãe com o bebê e a equipe e identifiquem suas necessidades, favorecendo uma vivencia mais satisfatória durante o período de hospitalização. |