Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Nascimento, Edson Domingos |
| Orientador(a): |
Mazaro, Rosana Mara |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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| Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48259
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Resumo: |
A governança no turismo se apresenta como um tipo de gestão compartilhada entre o poder público, o setor privado e a sociedade. Neste cenário, a participação social é compreendida como fator relevante na elaboração e na execução de ações para o desenvolvimento do turismo, tornando-se um conceito ‘politicamente correto’, com respaldo no discurso acadêmico e nas diretrizes das políticas públicas. No entanto, observa-se que a investigação sobre a participação social e os seus efeitos no contexto dos destinos e regiões turísticas, encontra-se incipiente, há escassez de debate e compreensão sobre os tipos de participação praticados nos espaços e instrumentos da gestão pública do turismo. Diante do exposto, o objetivo desta pesquisa é analisar a participação social nas Instâncias de Governança Regionais de Turismo (IGRs). Para viabilizar metodologicamente a pesquisa, utilizou-se uma abordagem multiparadigmática, com a adoção de métodos mistos, esteados em instrumentos e procedimentos qualitativos e quantitativos. A área de estudo atende a três regiões turísticas consolidadas no Programa de Regionalização do Turismo (PRT); Seridó – RN; Nascentes das Gerais e Canastra – MG; e Uva e Vinho - RS. A presente proposta tem como relevância ampliar o debate sobre a participação social no desenvolvimento de políticas públicas do turismo, e contribuir para a compreensão da gestão nas regiões turísticas, ao identificar as variáveis da participação e as dimensões da governança, e como elas impactam nos resultados para o desenvolvimento do turismo regional. Como resultado, a pesquisa possibilitou verificar que há múltiplas experiências de governança no Brasil, e que a participação social não é discutida nas regiões turísticas, e sim, consentida como ‘validade universal’ pela maioria da literatura, alojadas nas recomendações do Ministério do Turismo, no discurso politicamente correto de atores, ou ainda, na compreensão superficial daqueles que estão envolvidos com o turismo, sua pratica ocorre de forma pulverizada, inserida ou orbitando as IGRs, desempenhando papel coadjuvante no processo de gestão. Em relação aos preditores da participação, identificou-se quatro variáveis comuns aos casos analisados: apego ao lugar, orgulho da região, benefícios individuais e confiança. |
