Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nóbrega, Lizete Barbosa da |
Orientador(a): |
Costa, Luciana Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45255
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Resumo: |
O fact-checking vem despontando como uma prática jornalística emergente no cenário de desinformação. A desordem informacional atual é favorecida por inúmeros fatores, como a intensa midiatização na sociedade e a função ativa do usuário que também se coloca como um polo emissor e suas implicações, mas principalmente pela ascensão de um capitalismo de plataformas e o modelo de negócios imposto pelas plataformas digitais. Além disso, soma-se ao cenário o declínio do jornalismo, tanto pela mudança do ambiente, como pela crescente descredibilização da instituição. Buscamos, nesta dissertação, entender como o fact-checking se insere no contexto construído pelo capitalismo de plataformas e pela desordem informacional e, mais especificamente, analisar como a Agência Lupa busca combater a desinformação por meio da checagem de fatos. Nosso principal objetivo com o estudo de caso é verificar como a Agência Lupa atua no combate à desinformação a partir da análise da prática de fact-checking e da produção de diferentes projetos e formatos realizados no ano de 2020 a fim de tecer reflexões gerais sobre as potencialidades e os limites da própria prática da checagem de fatos em busca do fortalecimento da verdade factual. Para isso, partimos de uma triangulação de métodos e nos baseamos em autores com diferentes perspectivas (como Graves, Amazeen, Dobbs, Uscinski, Butler, Albuquerque e Lelo) a fim de construir uma ampla visão sobre o objeto. Destacamos, por fim, a importância de esforços como a verificação de fatos para se colocar como um contraponto à desinformação e para valorizar algumas práticas jornalísticas. No entanto, reforçamos as limitações estruturais dessa produção e apontamos para a instrumentalização do formato pelas plataformas digitais. |