Três figuras de Eros em Platão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alves, Alysson Zenildo Costa
Orientador(a): Macedo, Monalisa Carrilho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52306
Resumo: O objetivo desta dissertação é expor, investigar e analisar as influências que o amor exerce na vida dos homens e na vida da cidade grega. A caminhada começa com o eros cantado pelos poetas antigos, no qual encontram-se os tons de um amor que dá origem a tudo, que ordena, e suas implicações no cotidiano. Um passo importante na jornada é compreender o desenvolvimento dos atributos que vão sendo dados a eros à medida que a sociedade avança e o quanto o desejo atravessa as relações. Chegando ao corpus platônico, nos debruçamos em três cenários possíveis para o eros, sendo eles: pedagogo, político e sexual. Platão, na construção dos seus diálogos, desenha esboços e aponta pistas para um melhor entendimento da força que o amor pode exercer sobre a cidade e seus habitantes. Ele é posto em prática na governança e na regulação do que é público, mas há a preocupação com a formação dos jovens, aqueles que representam as sementes de uma nova geração mais refinada pelo amor. A formação implica um processo contínuo de maturação e os jovens são provados como ouro no fogo, imagens que minimamente representam as ações que as várias categorias do desejo podem exercer sobre suas almas. Um ponto de equilíbrio e fim de todos é a busca da filosofia, que, assim como eros, representa um objeto de desejo, o qual ao mesmo tempo que se mostra, se oculta, sendo a força estruturante para uma busca rumo à verdadeira contemplação do belo.