Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Álvaro Carvalho de |
Orientador(a): |
Angelini, Ronaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28106
|
Resumo: |
Os peixes são elos importantes nos processos de sequestro, transferência e transformação de energia e nutrientes nas cadeias tróficas. Através de suas excreções os peixes fornecem nutrientes para os produtores primários e, em alguns sistemas de água doce, podem fornecer a maior parte do nitrogênio e do fósforo necessários aos organismos autotróficos. Tamanho corporal, hábito alimentar e características do ambiente influenciam as taxas de excreção dos peixes. A bacia amazônica possui a maior riqueza de espécies de peixes de água doce do planeta, sendo que nada se conhece a respeito da ciclagem de nutrientes mediada por estes organismos neste sistema. O objetivo central desta tese foi quantificar o aporte de nitrogênio e fósforo pelos peixes ao ecossistema amazônico, usando medidas diretas de excreção. Estas medidas foram realizadas através de 153 experimentos de incubação in situ, utilizandose de 59 espécies de peixes nativos da Amazônia. Usamos modelos de equações estruturai para quantificar efeitos diretos e indiretos do tamanho do corpo nas taxas e razões de excreção. Os resultados mostraram que as taxas de excreção foram inversamente relacionadas a massa corporal e a estequiometria do corpo, enquanto a razão N:P excretada aumentou com a massa corporal. Buscamos identificar efeitos da ontogenia e da estequiometria do corpo sobre a excreção de N, P e N:P, usando dados secundários para criar um proxy de crescimento, assumindo que a taxa de crescimento é maior quanto mais distante do tamanho máximo da espécie o peixe está e assim comparamos a estequiometria de peixes jovens e adultos. Os resultados mostraram efeito do crescimento sobre a estequiometria do corpo e da excreção em indivíduos no início da fase juvenil. Concluímos que o tamanho, a estequiometria do corpo e ontogenia influenciam na excreção de N e P realizada por peixes. |