Diálogos e histórias de vida: os desafios éticos e epistemológicos da Intersubjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Salgues, Leuzene Jeane de Vasconcelos
Orientador(a): Aragão, Ana Lúcia Assunção
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Centro de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27552
Resumo: Este trabalho destaca a importância do pensamento complexo e dialógico como instrumento favorável ao desenvolvimento da compreensão de si, do outro e do mundo, tendo a cooperação como necessidade e valor determinante. Apresenta-se a construção das estratégias dialógicas e de pesquisa autobiográfica e formação, estabelecidas a partir de narrativas de histórias de vida e a vivência dos desafios éticos da intersubjetividade nos grupos de diálogo estabelecidos neste estudo. Compartilha-se as idéias de Ana Lúcia Aragão (1997), Almira Navarro (2005), Edgar Morin (2000, 2002, 2003- a, 2003-b, 2005), David Bohm (1989, 2005), González Rey (2005), Pedro Demo (2005), entre outros, acerca do pensamento complexo que busca a cosmovisão acerca da própria humanidade e o seu contexto planetário; David Bohm (1989, 2005), Paulo Freire (1983), e Almira Navarro (2005), para o diálogo; Marie-Christine Josso (2004, 2006), Christine Delory-Momberger (2006) e Maria da Conceição Passeggi (2006-a, 2006-b), para a perspectiva da pesquisa autobiográfica e formação, com as contribuições do método analítico de narrações de Fritz Schütze (1983, 1992, 1997). Exercita-se a desconstrução de subjetividades individuais na construção de um diálogo polifônico composto de múltiplas vozes atemporais que se fazem presentes nessa tese nas mais diversas formas: entre livros, cartas, narrativas de histórias de vida, filmes, músicas, subjetividades polifônicas que explicitam a complexidade humana. Reconhece-se a necessidade de maior conhecimento acerca da complexidade da dimensão subjetiva e reafirma-se o diálogo como possibilidade de nos despir das certezas, ampliar a compreensão sobre a própria incompreensão existente no mundo e compor a construção gradativa de uma cosmovisão compartilhada, nos desafios éticos e epistemológicos existentes no exercício da intersubjetividade.