Saberes indígenas, cultura de movimento e interculturalidade: cenários na comunidade do Catu/RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Medeiros Neto, Carlos Gomes de
Orientador(a): Melo, José Pereira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27795
Resumo: As motivações para realização desse trabalho partem do envolvimento como voluntário do XII Jogos dos povos indígenas, realizado na Cidade de Cuiabá/MT, no ano de 2013 e no I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, realizado na Cidade de Palmas/TO, no ano de 2015. A partir dessas experiências foram aflorando curiosidades e inquietações com a temática indígena. Assim, foi criando forma este trabalho. O mesmo teve como objetivo geral, analisar a cultura de movimento escolar e os saberes indígenas na comunidade do Catu/RN. A pesquisa se caracteriza como um estudo etnográfico, referenciada nas teorizações de Geertz (2008). Os resultados dessa pesquisa nos mostram uma comunidade aberta a saberes intercultural dentro e fora da escola indígena. Outros achados importantes foram: à identificação da primeira instituição indígena regulamentada pelo Ministério da Educação no Rio Grande do Norte, apresentando uma Educação diferenciada e de tempo integral; identificamos brincadeiras, danças, jogos indígenas; espaços e equipamentos na comunidade que fomentam a realização de diversas práticas corporais, entre outras. Portanto, existem na comunidade do Catu saberes, vivências e práticas culturais tradicionais que resistem e são ressignificadas pelos povos potiguaras desse lugar, como também, outras práticas consubstanciam o dia-a-dia dessa população, formando parte da cultura de movimento dos indígenas do Catu. Perceber esses saberes e práticas como pilares da comunidade é assumir a coresponsabilidade diante do desafio de construir novos caminhos para a Educação Indígena Potiguar.