Diagnóstico situacional dos servidores que não realizam os exames médicos periódicos em uma Universidade Pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Aysla Monique Fernandes Ferreira dos
Orientador(a): Cavalcante, Cleonice Andrea Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SOCIEDADE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30946
Resumo: A promoção a saúde do servidor, além de contar com o seu próprio empenho enquanto agente ativo na proteção de sua saúde, envolve estratégias multiprofissionais e de multigestão. Nesta perspectiva, o Exame Médico Periódico atua como importante ferramenta para compor perfis epidemiológicos pois, de forma coletiva, permite avaliar a condição de saúde dos servidores, bem como detectar precocemente doenças relacionadas ou não ao trabalho. Neste contexto, este estudo teve como objetivo construir um diagnóstico situacional e estratégias de enfrentamento às causas da não realização dos Exames Periódicos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com estratégia multi método sequencial, de abordagem quantitativa e qualitativa. Deste modo, após o parecer favorável do Comitê de Ética da UFRN, a coleta de dados ocorreu em duas etapas. Na primeira, de abordagem quantitativa, ocorreu a coleta de dados no Módulo Órgão do portal SIAPEnet. Em seguida, para a coleta de abordagem qualitativa, foram enviados convites por e-mail aos participantes, para o preenchimento de um questionário com perguntas abertas e fechadas. Os dados foram analisados, respectivamente, por estatística descritiva e análise de conteúdo segundo Laurence Bardin. Os resultados revelaram que a característica comum ao perfil destes servidores é subjetiva, referindo-se à baixa expectativa quanto ao potencial de resolutividade do serviço às suas demandas de saúde; e a principal causa identificada para a não realização dos exames, refere-se à falta de tempo e/ou prioridade. Assim, constatou-se que o ponto crítico para o distanciamento ao serviço está diretamente associado à baixa efetividade em comunicar as ações pretendidas, evidenciado pela pouca adesão, relacionado a inobservância de sua importância enquanto ferramenta de vigilância, além do conhecimento insuficiente dos servidores em relação a necessidade e importância do acompanhamento de sua saúde. Esta mudança de paradigma pode ser alcançada mediante ajustes estratégicos nos fluxos, além da disponibilização de informações mais claras e precisas. Finalmente, destaca-se a necessidade de ações direcionadas, coletivas e intersetoriais, com métodos intencionais e programados, a fim de alcançar estes trabalhadores públicos.