Aspectos ambientais do uso e descarte dos antiinflamatórios não esteroideos de amplo consumo na Colombia: realidade, problemáticas e perspectivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rosero, Danna Evelyn Armero
Orientador(a): Amaral, Viviane Souza do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50844
Resumo: O progresso científico, aliado ao aumento das doenças no mundo moderno, cria na humanidade uma intensa relação entre seu bem-estar e o consumo de medicamentos, ainda mais se seus efeitos são praticamente imediatos. Os AINES são chamados de anti-inflamatórios não esteroides, medicamentos comumente usados para aliviar a dor localizada. Os AINES mais consumidos na Colômbia são o ibuprofeno e o diclofenaco, cujo controle e uso adequado podem representar um problema ambiental que vai além da percepção atual de seus consumidores. Assim este trabalho de pesquisa, tem dois capítulos que tentam demostrar os aspectos ambientais, as problemáticas e a realidade do seu uso e descarte inadequados num país como Colômbia. O primeiro capitulo intitula-se: PERCEPÇOES DE UNIVERSITARIOS SOBRE O RISCO AMBIENTAL ASSOCIADO AO USO E DESCARTE INADEQUADO DE FÁRMACOS, o qual analisa as percepções de estudantes universitários do sul da Colômbia, nas áreas de saúde, meio ambiente e política, sobre o descarte inadequado de medicamentos, especificamente ibuprofeno e diclofenaco. A metodologia utilizada consistiu na aplicação de um questionário semiestruturado com uma amostra de 100 participantes. Foram consideradas questões relacionadas ao contexto social, perfil de saúde e percepção de risco ambiental na saúde humana e dos ecossistemas. Entre os resultados mais significativos estão atitudes negativas como a automedicação que afeta o fácil acesso aos medicamentos e seu difícil controle, e a conotação de “Alto Risco Ambiental” na percepção de risco do ibuprofeno e diclofenaco. As conclusões mostram que há unanimidade nas percepções entre estudantes de diferentes áreas, o que pode fortalecer a interdisciplinaridade no gerenciamento adequado de medicamentos. O segundo capitulo, intitulado: ASPECTOS AMBIENTAIS DO USO E DESCARTE INADEQUADO DOS AINES MAIORMENTE CONSUMIDOS NA COLOMBIA, teve como objetivo analisar as evidências científicas nacionais existentes sobre o motivo do reconhecimento dos aspectos ambientais do uso e descarte inadequado de AINES na Colômbia, especificamente relacionados ao comportamento do consumidor e às ações de controle governamental na república colombiana. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, só incluindo periódicos indexados, normatividade e dados abertos. Foram selecionados 13 artigos, que atenderam aos critérios de inclusão e estabeleceram questões de pesquisa, de um total de 153 estudos revisados. As principais pesquisas abordadas, mostraram que na Colômbia os AINES mais consumidos são o ibuprofeno, diclofenaco e o naproxeno, por sua vez que existe uma cultura inadequada de aquisição, uso e descarte final de medicamentos, principalmente associada à automedicação, uso interrompido de medicamentos, e o desconhecimento das práticas adequadas para sua disposição final. Verifica- se a importância de fortalecer a ecofarmacovigilância na Colômbia, o que inclui protocolos e educação de saúde coletiva com responsabilidade ambiental.