O espaço funerário no Egito Antigo: a tumba de Nakht (Reino Novo, c. 1401-1353 A.E.C.) - Volume I

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Núñez, Pedro Hugo Canto
Orientador(a): Vasques, Marcia Severina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33345
Resumo: Nakht, um escriba e astrônomo do deus Âmon, teve sua tumba construída em uma colina, chamada atualmente de Sheik el-Qurna, na cidade de Tebas, atual Luxor, entre os anos de 1401 e 1350 A.E.C., que a faz pertencer ao Reino Novo (c. 1550-1070 A.E.C.), mais especificamente à XVIII Dinastia (c. 1550-1307 A.E.C.), entre os reinados de Tutmés IV e Amenhotep III. Nossa intenção nessa dissertação é analisar a tumba de Nakht (TT 52), compreendendo o discurso funerário produzido pela elite tebana na XVIII Dinastia, assim como o período histórico ao qual ela está inserida. Para tanto, este trabalho está dividido em quatro partes, cada uma buscando interpretar esse espaço funerário do macro para o micro, a saber: construir a Paisagem tebana da XVIII Dinastia, na qual a tumba será analisada em conjunto com outras do mesmo tipo e temporalidade; examinar a estrutura da tumba e os objetos encontrados, elucidando os rituais efetuados em seu interior; inserir as imagens dispostas nela em um contexto espacial e analisá-las; e, por fim, compreender os textos em conjunto com as imagens. Para este fim, utilizaremos teorias tanto da própria Egiptologia como da Arqueologia e Antropologia, disciplinas que se relacionam com a História, como a Arqueologia Cognitiva, de Colin Renfrew, e o Ambiente Construído, de Amos Rapoport, com suporte da Teoria do Engajamento Material, de Lambros Malafouris, e da proposta metodológica de Valérie Angenot para análise de imagem e texto, propondo, então, um Sistema de Atividades Ritualísticas para a tumba de Nakht (TT 52).