Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Marcos César Tindo |
Orientador(a): |
Lima, Maria Hozanete Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem
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Departamento: |
Linguística Aplicada; Literatura Comparada
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16234
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Resumo: |
Observam-se especialmente as divergências entre as duas, no que diz respeito ao erotismo presente no poema, e analisando as suas prováveis razões discursivas. Não se visa aqui a produção de uma nova tradução, mas a comparação e o comentário das escolhas tradutórias em determinados excertos das obras selecionadas. A argumentação desenvolvese através dos seguintes encaminhamentos: após a apresentação do objeto de estudo com o debate que sempre o acompanha acerca das polêmicas de datação e autoria, passa-se à exposição do problema do qual se ocupa a hipótese, assim como os objetivos e os parâmetros metodológicos que regeram a elaboração desta dissertação. Consecutivamente, elencam-se os pressupostos teóricos que emolduram as análises propostas, aborda-se também a sexualidade segundo a religião contemporânea (por se tratar de um livro ao qual se agregou valor religioso) nas instituições que adotaram o Cântico dos Cânticos, a saber: o judaísmo e o cristianismo católico e protestante, assim como o processo possivelmente efetuado durante essa adoção quanto ao enviesamento interpretativo e à atribuição autoral: visa-se compreender as razões da incongruência causada pelo sexo que permeia o texto em questão relativamente à religiosidade contemporânea, e especula-se sobre a sua canonização, considerando como esse desencaixe pode ter mudado o curso da sua exegese tradicional para a alegoria que se tornou a sua leitura majoritária, inclusive engendrando a atribuição tradicional da sua suposta origem. Somente então se dá início à análise comparativa das duas traduções, a fim de se constatar a provável existência dum viés discursivo transparecente das formas como cada uma destas obras verteu as porções do texto-fonte, para o português, que continham marcas de erotismo, observando se respeitaram ou não as leituras tradicionais que insuflaram no texto o seu pendor alegórico de caráter religioso |