Mudança organizacional e gestão de crise na administração pública: o caso da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte entre os anos de 2015-2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rocha, Marília Araújo
Orientador(a): Dias, Thiago Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52369
Resumo: Este trabalho teve como objetivo discutir sobre Mudança Organizacional relacionando-a com a Gestão de Crise, tendo como foco de análise o caso da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte entre os anos de 2015 à 2021, recorte temporal feito em razão das mudanças organizacionais ocorridas na gestão do Parlamento Potiguar. A metodologia usada foi a qualitativa e exploratória com a análise documental de publicação de matérias jornalísticas nos dois únicos jornais impressos da época que circulavam no Rio Grande do Norte durante os anos supracitados na Casa Legislativa. A análise de dados foi feita de acordo com o que propõe Bardin (1997), Pettigrew (1987) com avaliação categorial de dados (conteúdo, contexto e processo). Os resultados encontrados foram 8 (oito) episódios de crises que derivaram em mudanças organizacionais na Assembleia, como por exemplo a Reforma Administrativa e a exoneração de 930 cargos comissionados. A dissertação relata a como os contextos externos (imagem na sociedade e imprensa) o conteúdo (as crises) e os processos (reordenamentos internos) são determinantes para mudanças na gestão do Legislativo do Rio Grande do Norte. Os resultados apontam que as mudanças organizacionais ocorridas nos anos pesquisados (2015 à 2021) decorrem de crises de imagem na instituição, corroborando com o caráter reativo da instituição, ou seja, a motivação ao propor as mudanças são respostas às crises.