Bagatelas d’Alma: compositor e intérprete, co-partícipes no processo criativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Antonio Vinicius Gomes da
Orientador(a): Queiroz, Rucker Bezerra de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23238
Resumo: A partir de um recém-criado duo (viola e contrabaixo) surgiu um insight de trazer este diálogo musical para o ambiente acadêmico. Este trabalho aborda basicamente a interação entre o compositor Samuel Cavalcanti e os intérpretes Vinícius Gomes no contrabaixo e Prof. Paulo França (violista convidado), e tem por finalidade a discussão sobre fatores íntimos e relacionais da criação musical em colaboração direta com os intérpretes na elaboração de ideias musicais. A obra Bagatelas d’Alma, para contrabaixo (acústico e elétrico) e viola, foi concebida em especial para este trabalho. É uma peça idealizada em nove movimentos, muitos dos quais inspirados em ditos relacionados à palavra ‘alma’. Também está pensada para incluir intervenções eletrônicas tais como: gravações intra-uterinas e pós-parto; além de bricolagens eletrônicas com canções publicitárias de campanhas (jingles) e vozes superpostas, seja de personalidades conhecidas seja dos próprios intérpretes no ato da performance. Outro aspecto eletrônico adicional é o uso de efeitos de amplificação e intervenções em tempo real como o uso de microfones, pedal e baixo elétrico. A concepção – o processo criativo em si e suas peculiaridades –, portanto, mais do que propriamente a execução, é o objeto central do presente trabalho: a relação de afeto do conhecimento interpretativo, das curiosidades do executante, suas indagações; e as provocações do compositor, seus questionamentos e a discussão que fez brotar uma obra ainda in forme (work in progress). Para tanto, foram utilizadas na metodologia aspectos composicionais e interpretativos, pesquisa bibliográfica, registro de conversas e gravações de áudio, bem como referenciais teóricos como BARTOLOZZI (1982), BORÉM (1998), DOMENICI (2005), RAY (2010) dentre outros. O resultado final da pesquisa é compilar num único documento informações que ofereçam subsídios auxiliadores a compositores e intérpretes para o pensar e o fazer musical colaborativo.