Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Aranha, Pablo Ruyz Madureira |
Orientador(a): |
Silva, Aldo Aloisio Dantas da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52211
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Resumo: |
Por política territorial entende-se aquela que apreende o território como elemento fundamental e a totalidade como princípio fundante. Este trabalho conclusivo de doutoramento em Geografia defende a tese que não há políticas territoriais no Brasil. Parte-se da hipótese que no Brasil só há uma única forma de pensar a relação entre políticas públicas e território: o território é sempre pensado a partir das políticas públicas. Pensa-se o rebatimento das políticas públicas no território ao invés de pensar as políticas públicas com base nas demandas e problemas do território. Comprova-se que o território é somente uma adjetivação retórica nos documentos oficiais do governo federal brasileiro. Baseando-se na perspectiva geográfica miltoniana e na perspectiva estratégica matusiana como fundamentos teóricos, analisa-se as políticas públicas do governo federal que mencionam o território e demonstra-se que há uma retórica territorial generalizada, comprovando-se o pensamento invertido da relação entre políticas públicas e território, causa da cegueira situacional eminentemente geográfica da estrutura de planejamento governamental no federalismo brasileiro. Conclui-se que não existem políticas territoriais no Brasil. A origem desse resultado tem a ver com a incompreensão teórica e existencial do(s) lugar(es), lá onde as políticas públicas se efetivam. É urgente a formulação de uma política territorial brasileira. |