As regras do jogo: mudanças estruturais na agropecuária do Rio Grande do Norte sob a ótica da nova economia institucional (1990-2010).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Penha, Thales Augusto Medeiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia
Departamento: Economia Regional
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/14074
Resumo: Este trabalho busca analisar a trajetória do meio rural do Rio Grande do Norte à luz das teorias institucionalistas, com ênfase na corrente teórica da Nova Economia Institucional (NEI) baseada em dois níveis de análise: macroinstituições ou ambiente institucional e microinstituições ou estruturas de governança, assim como a sua interrelação. Desta forma, analisou-se as transformações no ambiente institucional do Rio Grande do Norte desde os anos 1990 até o final dos anos 2000, de maneira a identificar quem são e como se configuram os agentes ao longo deste processo. Partindo da hipótese de que diante do atual ambiente institucional, diversos agentes atuam no meio rural potiguar. Estes co-existem praticando diferentes estilos de agricultura e constituindo distintas estruturas de governança para dialogar com as macroinstituições. Percebendo também que os agentes que praticam o modo de produção familiar são os mais vulneráveis, estes travam uma luta constante pela sua autonomia. Este trabalho também se propõe a construir um mecanismo que possibilite estes agentes da produção familiar a ganharem maior autonomia diante do ambiente hostil que envolve a agricultura. Assim, a partir da teoria do desenho de mecanismos será constituída uma estrutura de governança, baseada na elaboração de incentivos aos agentes, levando em conta a racionalidade dos agentes em meio à assimetria de informação. Esta estrutura terá como estratégia a cooperação como meio de reduzir a vulnerabilidade dos produtores através da ação em conjunto