Versão brasileira da Vestibular Activities and Participation measure: adaptação transcultural, validade e confiabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lira, Maria das Graças de Araújo
Orientador(a): Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55221
Resumo: Introdução: a Vestibular Activities and Participation measure (VAP) avalia o efeito das desordens vestibulares na atividade e participação dos indivíduos baseada na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Dos 34 itens da versão original, duas subescalas independentes foram desenvolvidas. Objetivos: realizar a adaptação transcultural das subescalas VAP e avaliar suas propriedades de medida (validade, consistência interna, confiabilidade e medida de erro). Métodos: trata-se de um estudo metodológico, em que a adaptação transcultural seguiu as etapas de tradução, síntese, retrotradução, revisão por uma comissão de especialistas e pré-teste. A validade estrutural foi avaliada utilizando análises fatoriais exploratória (AFE) e confirmatória (AFC), enquanto a validade de construto (teste de hipóteses) foi analisada pelo coeficiene de correlação de Spearman entre as subescalas VAP e o Dizziness Handicap Inventory (DHI). O alfa de Cronbach foi utilizado para mensurar a consistência interna. Para análise das confiabilidades intra- e interavaliador foi utilizado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e a medida de erro foi avaliada pelos Erro Padrão de Medida (EPM) e Mínima Mudança Detectável (MMDgrupo). Resultados: as subescalas brasileiras VAP (VAP-BR) receberam algumas informações adicionais, a fim de melhorar a compreensão dos voluntários no pré-teste. Um fator foi encontrado na AFE para cada subescala com 50% de variância explicada. Na AFC, as subescalas 1 (VAP1-BR) e 2 (VAP2-BR) apresentaram, respectivamente, índices de ajuste do modelo adequados (X 2 /degrees of freedom: 1,08 e 1,96; Comparative Fit Index: 0,99 e 0,97; Goodness-of-Fit Index: 0,97 e 0,96; e Standardized Root Mean Square Residual: 0,04 para ambos). Os valores alfa de Chronbach encontrados foram 0,80 para a subescala 1 e 0,82 para a subescala 2. As subescalas 1 e 2 apresentaram valores de CCI = 0,87 e 0,90; EPM = 1,01 e 1,16; MMDgrupo = 0,39 e 0,46 na avaliação intra-avaliador. Já entre avaliadores diferentes, ambas as subescalas apresentaram CCI = 0,92; e para as subescalas 1 e 2, respectivamente, foram encontrados valores EPM = 1,03 e 1,53; MMDgrupo = 0,40 e 0,60. As correlações entre o DHI e as subescalas VAP revelaram coeficientes > 0,57. Conclusão: as subescalas VAP-BR apresentam propriedades de medida adequadas e, portanto, seu uso é recomendado na prática clínica e pesquisa para a população brasileira com desordens vestibulares a fim de identificar suas limitações de atividade e restrição de participação.