Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Roberto Moreno |
Orientador(a): |
Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26427
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Resumo: |
As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, constituindo um terço de todas as mortes em mulheres. Os portadores de doença arterial coronariana (DAC) apresentam evolução silenciosa, sendo importante identificar aqueles que apresentam maior risco de desenvolver eventos. Escores clínicos utilizam fatores de risco tradicionais para predizer o risco de o indivíduo apresentar um evento cardíaco, no entanto, esses algoritmos têm capacidade limitada. Diversos estudos demonstraram a capacidade do Escore de Cálcio Coronário (ECa) em predizer mortalidade e eventos cardiovasculares de forma independente e adicional a outros fatores de risco. Paralelamente, a mamografia (MMG) é o único método validado para rastreamento populacional da neoplasia mamária, mas também pode identificar o processo aterosclerótico, referido como calcificação vascular mamária (CVM). Verificamos se existe associação entre o CVM e o ECa, assim predizendo risco cardiovascular (RCV) em mulheres cuja MMG exibe CVM. Estudo observacional e analítico incluiu mulheres submetidas a MMG e ECa na Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Brasil e no Instituto de Radiologia de Natal entre junho / 2015 a setembro / 2016. Uma amostragem aleatória sistemática selecionou 51 pacientes, reavaliados quanto à presença de CVM e ECa. Fator agravante de RCV foi considerado como ECa maior que 100 e / ou percentil acima de 75%. A idade média dos pacientes foi de 56,47 anos; 68,6% não exibiram CVM. Nessas pacientes, 83% apresentaram ECa compatível com baixo RCV. Naquelas com CVM, houve igual distribuição entre os ECa considerado como baixo e alto RCV, apresentando razão de prevalência = 2,91 e o prevalence odds ratio = 4,83, com P = 0,015. A especificidade e acurácia do BVC foi de 82,9% e 72,5%, respectivamente. Aparentemente, CVM nas MMG poderia ser considerado um preditor de RCV. |