Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gilvanio Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51963
|
Resumo: |
Investiga-se o lugar da disposição fundamental do espanto (Erschrecken) na experiência poético-meditativa do outro pensar, ensaiada na obra do pensador alemão Martin Heidegger (1889-1976). A hipótese gira em torno de que este outro pensar, indicado como exercício automeditativo, está atrelado a uma forma de modulação/modificação (Modifikation) sustentada pela disposição. Se em sua fase ontológica-existencial o autor demonstrou que toda disposição fundamental se articula em um modo de temporalidade-própria (Zeitlichkeit), e que este fenômeno da antecipação-de-si do Dasein-singular está intimamente ligado à decisãoantecipadora-ante-a-morte (finitude); na sua fase tardia (Kehre), essa demonstração se completará com a noção de Ereignis. Nesse caso, por ser o Erschrecken (espanto) uma das disposições fundamentais indicada como fundadora da afinação essencial para o outro começo (anderen Anfang), acreditamos desdobra-se por meio dela o elemento correspondente à abertura própria e preparadora para esse acontecimento apropriador (Ereignis). Partindo dessa hipótese, a tese busca indicar a disposição fundamental do espanto (Erschrecken) – tal qual as Stimmungen que a partir daqui se fundam – como lugar preparador da experiência originariamente doadora do outro pensar; do pensar meditativo que se move a partir de um modo de recolhimento, silenciamento existencial: um retroceder (zurückfahren) à questão da verdade do ser como forma de resistência aos modos de desenraizamento provocado pela essência da técnica moderna, a Gestell. |