Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ranyelle Christian Dias |
Orientador(a): |
Gama, Zenewton André da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32128
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Resumo: |
Introdução: A Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente é uma iniciativa do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária para a identificação e monitoramento de riscos em serviços de saúde brasileiros mediante autoinspeção. Anualmente, os serviços participantes podem ser classificados em alta adesão às práticas seguras com base em 21 indicadores. Embora essa iniciativa seja promissora, é preciso avaliar a confiabilidade dos indicadores simples e do indicador composto de alta adesão. Objetivo: Analisar a confiabilidade dos indicadores da Autoavaliação das Práticas de Segurança do Paciente em hospitais do Rio Grande do Norte. Método: O delineamento foi um estudo piloto observacional transversal com análise da concordância entre informações oriundas da autoavaliação e da inspeção presencial, que é considerado o padrão ouro. A amostra foi aleatória com 10 participantes dentre os 27 hospitais com leitos de UTI do estado do Rio Grande do Norte que responderam a Autoavaliação em 2019. Após coletar os dados da autoavaliação (brutos e revisados pela vigilância sanitária), uma equipe de vigilância sanitária realizou uma inspeção presencial independente nos hospitais para averiguar a conformidade in loco. A confiabilidade dos 21 indicadores simples e do indicador composto de alta adesão foi analisada com índice de concordância geral (ICG), coeficiente Kappa, coeficiente de correlação intraclasse (CCI), gráficos de Bland e Altman e teste quiquadrado. Resultados: apesar do ICG dos critérios individualmente não ter apresentado percentual acima de 90%, este foi significativo para a maioria dos critérios. E o ICG do indicador composto concordou na comparação da autoavaliação revista pela VISA e inspeção presencial. Assim como o CCI de foi de 0,89 e 0,80 (IC 95%) em ambas as comparações. Os valores de Kappa foram bem divergentes, oscilando de -0,32 até 1,00, para os indicadores simples, mas o indicador composto apresentou relativa confiabilidade. Os critérios com menor confiabilidades são os relacionados aos protocolos assistenciais. O gráfico Bland e Altman mostrou adequada concordância entre os pares de medições da Autoavaliação revista pela VISA e inspeção presencial (p>0.05). Conclusões: Este estudo piloto fornece um método potencialmente útil para mensurar periodicamente a confiabilidade das autoavaliações de práticas de segurança do paciente. Foram identificados indicadores que precisam de revisão de sua descrição e esclarecimentos, para aumentar sua confiabilidade. Embora tenham sido detectados problemas em alguns indicadores simples, o indicador composto de alta adesão foi confiável tanto em relação aos dados brutos enviados pelos hospitais como àqueles revisados pela vigilância sanitária e inspeção presencial. |