Aplicação da oxidação eletroquímica para tratamento de águas residuárias reais em planta piloto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Júlio César Oliveira da
Orientador(a): Silva, Djalma Ribeiro da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48234
Resumo: A água é um bem fundamental para o desenvolvimento dos países de forma sustentável que deve ser consumida e descartada de forma consciente. Consiste em um recurso limitado, cada vez mais escasso em algumas regiões do mundo. A contaminação dos mananciais hídricos superficiais e subterrâneos por compostos químicos orgânicos é definitivamente uma questão preocupante. Ultimamente, há muitas alternativas utilizadas no tratamento de águas residuárias e potável, dentre elas, os processos oxidativos avançados têm ganhado grande aceitação para a desinfecção e a descontaminação de efluentes. Os tratamentos por processos de oxidativos avançados apresentam boa eficácia quanto à eliminação de contaminantes químicos e microbianos na água. O principal ponto de destaque dos processos de oxidativos avançados é a produção in situ da espécie altamente reativa do radical hidroxila (•OH), o radical superóxido (•O2-) e o radical sulfato (•SO4-) podendo fragmentar os poluentes orgânicos e patógenos. Esses processos são baseados em eletrogeração de radicais hidroxílicos (•OH), que podem reagir de forma não seletiva com poluentes orgânicos até sua remoção completa. Os radicais (•OH) têm alto potencial redox (2,8 eV/SHE), sendo capazes de atacar compostos orgânicos por quatro vias: abstração de hidrogênio, combinação, adição de radicais e transferência de elétrons. Este estudo apresenta a construção de um reator eletroquímico em escala pré-piloto para o tratamento eletroquímico de oxidação anódica em águas residuárias da indústria do petróleo, indústrias têxteis, de fármacos e pesticidas, desinfecção de água com potencial de potabilidade como alternativa substituinte do cloro a fim de que possa ser uma alternativa de remediação com baixo custo de montagem, instalação e consumo energético, podendo utilizar fontes de energia solar. Os resultados desta pesquisa revelam que a oxidação eletroquímica, utilizada em escala de planta piloto, é eficiente e pode ser utilizada de forma conjunta com outras técnicas de tratamento de águas residuárias. Pode ainda ser uma alternativa para desinfecção de águas com potencial de potabilidade, sem a utilização e o armazenamento de cloro. O reator mostrou-se eficiente, com possibilidade de ser aplicado eletrodos anódicos de materiais diversos de acordo com a viabilidade econômica do material, podendo ser utilizada para diversos tipos de efluentes, contribuindo, com isso, com outras pesquisas e, consequentemente, elevar a variedade de efluente a ser tratada pelo mesmo equipamento.