Exportação concluída — 

Práticas pedagógicas da EJA na Escola Municipal Iarandi Aguiar, Monte Alegre/RN (2011-2020)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alves, João Maria Freire
Orientador(a): Paiva, Marlucia Menezes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50098
Resumo: O presente trabalho lança um olhar analítico sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas e possíveis na Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos (EJA) Iarandi Aguiar, localizada no município de Monte Alegre, Rio Grande do Norte, no período de 2011 a 2020. Tal recorte temporal se justifica por ser a década que assinalou a instalação da modalidade de EJA na referida escola. No âmbito nacional, analisamos a EJA a partir da década de 1940, quando surgem as primeiras escolas direcionadas à educação de adultos no Brasil. Versamos também sobre a História da Educação e das instituições. A fundamentação teórica foi pautada em autores como: Freire (1980, 1981, 1982, 1983, 1996, 2015), Certeau (1998), Germano (1982), Gadotti (2003), Di Pierro (2012), Gatti Júnior (2007), Buffa e Nosella (2005), Carvalho (2014), Magalhães (1996), Laville e Dionne (1999), Escolano (2008), Nóvoa (1999), Vidal e Faria Filho (2003), Saviani (2005), Vanilda Paiva (1975), Haddad e Di Pierro (2000), Jane Paiva (1998), entre outros. A trilha metodológica percorrida se dá a partir da abordagem da história da Educação, através de investigação bibliográfica e análise documental, desenvolvidas em constante diálogo entre si; abordagem de conceitos da EJA enquanto direito (categorias de acesso e permanência), prática pedagógica; instituição educacional, numa abordagem de história textual, calcada no método histórico da pesquisa documental. A pesquisa girou em torno de fontes históricas (Censo escolar, Atas, Regimentos e Portarias locais), Instituição, EJA como direito (Constituição de 1988, LDB, portarias nacionais e estaduais, decretos). Como pressuposto, partimos da premissa de que as práticas pedagógicas contribuem para a permanência do aluno no espaço escolar. Também refletimos que a escola, seja pública ou privada, deve repensar contínua e permanentemente suas práticas na rotina escolar, numa prática dialogal. Ademais, pontuamos a necessidade de o órgão normativo da Educação no Estado, o Conselho Estadual de Educação (CEE/RN) ter um(a) conselheiro(a) especialista em EJA, a fim de que as normativas emanadas daquele órgão reflitam as aspirações e demandas afeitas à modalidade, bem como pontuamos as mobilizações nacionais encampadas pelos Fóruns de EJA no Brasil, enquanto políticas reivindicatórias de resistência por parte da sociedade civil organizada.