Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Thiago Bezerra Wanderley e |
Orientador(a): |
Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31750
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Resumo: |
Introdução: Uma forma de analisar a função dos músculos respiratórios é pelo teste de endurance respiratória que pode ser realizado de diferentes maneiras, estando associado a capacidade de manter altos níveis de ventilação sob condições isocápnicas (hiperpneia normocápnica,HN) ou respirar contra uma resistência determinada (carga de limiar de pressão inspiratória,CLPI) durante um período de tempo (Tlim) até a falha da tarefa (task failure).Objetivo: Nosso objetivo foi avaliar de forma não invasiva a fadiga e recuperação dos músculos inspiratórios da parede torácica durante dois diferentes testes de endurance em indivíduos saudáveis. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo crossover, com abordagem quantitativa em que foram estudados indivíduos saudáveis de ambos os gêneros. Os sujeitos foram avaliados antes, durante e após realização do teste de endurance respiratória que foi realizado na modalidade hiperpneia normocápnica e com carga de limiar de pressão inspiratória. Foi respeitado um tempo de 7 dias entre suas realizações e a ordem de execução de cada modalidade foi randomizada. Durante a realização do protocolo o sujeito era monitorado pela pletismografia optoeletronica, eletromiografia de superficie e pela NIRS. Resultados: Participaram do estudo um total de 22 sujeitos, sendo 11 homens e 11 mulheres, com idade 24.36 ± 2.06 anos, IMC 22.40 ± 2.02 kg/m². Em relação as propriedades de relaxamento, os sujeitos apresentaram uma diminuição da taxa máxima de relaxamento (MRR) e aumento da constante de tempo (τ) após o teste com CLPI (p<0,05). Houve uma diminuição no pico de pressão (cmH2O) gerado nas manobras pós em ambos os testes (p<0,05). Em relação a velocidade de encurtamento e potência mecânica, houve uma diminuição na ∆VCTp/Ti, Winsp e WCTp no teste com CLPI (p<0,05). Houve uma queda linear da frequência mediana no teste com CLPI e uma queda exponencial no teste com HN, sendo este não significativo para presença de fadiga. Além disso, houve um aumento linear das variáveis do NIRS em ambos os protocolos. Conclusão: Diante dos resultados encontrados, pode-se concluir que os músculos inspiratórios da parede torácica sofrem alterações no comportamento após a realização de teste de endurance com hiperpneia normocápnica e carga de limiar de pressão inspiratória. Adicionalmente, o desenvolvimento da fadiga nesses músculos e suas consequentes alterações, são mais evidentes no protocolo com CLPI que recruta mais ações dos músculos inspiratórios. |