Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Marlene dos Santos Viana da |
Orientador(a): |
Azevedo, Josilete Alves Moreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
MESTRADO PROFISSIONAL EM LETRAS - PROFLETRAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24112
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Resumo: |
Nas últimas décadas, as pesquisas que envolvem o ensino de leitura vêm apresentando resultados poucos satisfatórios, haja vista que a escola vem falhando na sua função de formar leitores. Tudo isso se deve ao fato de que os alunos têm apresentado um alto grau de desmotivação ao se deparar com as atividades de leitura, além de estarem inseridos em uma sociedade na qual predomina a tecnologia que os envolve e os motiva. Dessa forma, os avanços tecnológicos acabam gerando uma relação de dependência e necessidade de uso, fazendo com que as pessoas busquem as tecnologias como uma espécie de sobrevivência. Nessa perspectiva, realizamos uma intervenção pedagógica sobre o ensino de leitura, tendo como ferramenta o “Facebook”, tendo em vista que o uso desse aparato tecnológico já faz parte do dia a dia dos alunos. Desse modo, acreditamos que esse recurso didático servirá para estimulá-los a ler, criando assim um hábito constante em suas vidas. Para tanto, elegemos como objetivo propor situações concretas para o uso do “Facebook”, apresentando os gêneros discursivos multimodais que circulam neste meio virtual, motivando os alunos a ler a partir de algo que seja do seu interesse. A pesquisa está inserida no âmbito da Linguística Aplicada, centrando-se no ensino da leitura numa concepção dialógica e interativa da linguagem, nos gêneros discursivos multimodais, na multimodalidade, nos letramentos digital e visual, nos hipertextos e nas Tecnologias de Informação e Comunicação, levando em consideração a leitura como uma prática social. Foram tomados como referenciais Cosson (2014), Solé (1998), Koch e Elias (2013), Leffa (1996), Dionísio (2005), Koch (2009), (2004), Garcez (2001), Silva (1992), Kleiman (2000, 2002), Marcuschi e Xavier (2004), Ribeiro (2013), Silva (2004), Bakhtin (1992, 2003 e 2011), Marcuschi (2001, 2008 e 2010) entre outros. Metodologicamente, encontramos respaldo em alguns princípios da pesquisa-ação, tendo em vista que se ajusta ao propósito de realizar uma intervenção, cujo objetivo é minimizar as dificuldades que interferem no desenvolvimento da capacidade leitora dos alunos. Nas análises, procuramos observar como se dava essa intervenção e como esse aparato virtual estava contribuindo para melhorar o hábito de leitura dos nossos alunos. Dessa forma, podemos afirmar que os resultados alcançados foram positivos, pois ao longo da pesquisa identificamos que a partir do uso do “Facebook” surge um novo perfil de leitor, ou seja, um leitor navegador que utiliza várias estratégias de leitura para ler e compreender os textos que são postados e comentados nesse meio virtual. Além disso, constatamos também que a maioria das leituras que os alunos realizam diariamente acontece mais no “Facebook” do que na própria sala de aula. Assim, mesmo enfrentando algumas dificuldades ao longo da intervenção, fomos capazes de criar situações concretas para o uso do “Facebook”, estimulando os nossos alunos a ler a partir de algo que fosse de seu interesse e que fizesse parte do seu cotidiano, sendo significativo e eficaz para sua vida escolar e social. |