Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcos Paulo da |
Orientador(a): |
Sousa Neto, Manoel Veras de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22689
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Resumo: |
O presente estudo busca compreender de que forma usuários e gestor de Tecnologia da Informação (TI) adotam práticas de Bring Your Own Device (BYOD), à luz dos princípios da teoria Effectuation. No referencial teórico, desenvolvem-se discussões sobre o contexto da consumerização, suas aplicações e implicações para as organizações e indivíduos, a abordagem da teoria Effectuation, o raciocínio effectual, seus princípios e o processo. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, utilizando o método misto de pesquisa — qualitativo e quantitativo — por meio de um estudo de caso único, do qual participaram 42 usuários e o gestor de TI de uma empresa que atua há 49 anos no setor varejista/atacadista de Natal/RN. Para a análise dos dados coletados junto aos usuários de TI, utilizou-se a estatística descritiva, regressão logística (bootstrap), correlação de Pearson e teste U de Mann-Whitney, com o auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 21. Para a análise da entrevista concedida pelo gestor de TI, utilizou-se a análise de conteúdo categorial — análise temática — com o auxílio do software ATLAS.ti, versão 7.5.15. A pesquisa mostra, por meio das metainferências, que existem divergências entre a adoção das práticas de BYOD pelos usuários de TI — perfil effectual prevalente — e pela empresa, representada pela gestor de TI — perfil causal — considerando que os aspectos da gestão voltados para a mitigação de imprevistos, segurança da informação e o controle para o uso com foco no trabalho vão de encontro à perspectiva dos usuários de TI, de que por meio das práticas de BYOD é possível uma atuação autônoma e dirigida à inovação, em razão da exploração das contingências e a realização de parcerias com colegas de trabalho e/ou clientes e/ou fornecedores. No entanto, usuários e gestor de TI convergem em relação à perspectiva sobre os benefícios para as atividades da organização, no que diz respeito à satisfação dos funcionários, à melhoria do atendimento aos clientes e à realização de parcerias para a adoção, visto que o gestor percebe como uma parceria a disponibilização da infraestrutura de TI organizacional para que os funcionários possam utilizar seus próprios aparelhos. Conclui-se que a realização de parcerias engloba a ocorrência de interações entre os usuários e o gestor de TI, o que potencializa a ação humana na construção da adoção das práticas de BYOD, sobretudo quando o altruísmo inteligente se faz presente. Deve-se destacar que, na gestão da adoção, se deverá considerar o nível de escolaridade do usuário e a perspectiva de que a adoção das práticas ocorre em virtude da possibilidade dos aparelhos serem usados em qualquer lugar, conforme os modelos logit, a fim de otimizar o atendimento das demandas da maior parte dos usuários de TI da empresa. |