Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Pollyanne Evangelista da |
Orientador(a): |
Silva, Cláudio Moisés Santos e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CLIMÁTICAS
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26656
|
Resumo: |
Na região Amazônica e no Nordeste do Brasil os eventos climáticos extremos, como chuvas torrenciais e secas severas, são potencializados diante de um quadro de situação de pobreza, trazendo como consequência intensificação da incidência das doenças endêmicas, problemas no abastecimento de água, perdas agrícolas, muitas vezes ocasionando uma maior vulnerabilidade. Dessa forma, o estudo tem como objetivo principal construir e analisar um indicador de vulnerabilidade epidemiológica associado a índices de extremos climáticos para a região da Amazônia e Nordeste Brasileiro. Analisaram-se as mesorregiões da área de estudo segundo as características do risco à tendência climática. Para tanto, utilizaram-se diferentes conjuntos de dados sendo: meteorológicos dos dados de Xavier et al. (2015) a partir de um projeto da Universidade do Texas e da Federal do Espírito Santo correspondente ao período de 1980 a 2013; de saúde provenientes do Ministério da Saúde disponibilizados na página de internet do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do DATASUS e demográficos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD). Os dados meteorológicos foram aplicados ao software RClimdex, do qual foram selecionados 21 índices, sendo 10 referentes à precipitação e 11 à temperatura de acordo com as condições meteorológicas e climáticas de cada região de estudo. Para criação do indicador epidemiológico de vulnerabilidade a extremos climáticos utilizou a distribuição normal acumulada para atribuição de notas que variam de 0 a 1 para o cálculo das componentes da vulnerabilidade: risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa. Para a análise, compreensão e identificação das áreas de vulnerabilidade, utilizou-se análise a técnica dos quartis. Os resultados mostraram que os índices TXx, TNx, TX10p, TX90p, SDII, R20mm, CDD, R95p e PRECPTOT apresentaram as maiores tendências de mudanças climáticas para Amazônia e Nordeste brasileiro, com destaque para mesorregião Sertão Sergipano. As mesorregiões de estudo apresentaram vulnerabilidade alta epidemiológica associadas aos extremos climáticos foram as mesorregiões Centro Maranhense, Norte Piauiense, Sudoeste Paraense e Sul de Roraima, as quais revelaram essa vulnerabilidade muito alta, explicada pelos altos valores da incapacidade adaptativa e elevada susceptibilidade. Essas mesorregiões também apresentaram altas taxas de morbidade por doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratória. Este estudo possibilitou identificar as mesorregiões da Amazônia e Nordeste do Brasil mais vulneráveis quanto ao aspecto epidemiológico na ocorrência de eventos extremos. |