Mapeamento dos geohabitats da plataforma continental de Tamandaré-PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Fontes, Vanessa Costa
Orientador(a): Gomes, Moab Praxedes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25977
Resumo: A plataforma continental de Tamandaré-PE, no nordeste brasileiro, é estreita (35 km), rasa, com a quebra da plataforma ocorrendo a 90 m de profundidade, tem uma sedimentação mista carbonática-siliciclástica e uma larga ocorrência de cumes recifais e corpos isolados. O mapeamento dos geohabitats foi realizado usando um sistema interferométrico (EdgeTech 4600), processamento digital de imagem de satélite da série Landsat 8, amostras sedimentológicas superficiais e vídeos subaquáticos para identificar zonas de cobertura sedimentar e campos recifais. Sete padrões acústicos de retroespalhamento foram identificados. Habitats de substrato rígido estão associados aos recifes biogênicos (P1, P2 e P3) e habitats de substrato de sedimentos macio onde se desenvolvem desde substratos lamoso a cascalhoso (P4, P5, P6 e P7). Recifes conectados à Baía de Tamandaré e à costa apresentam um relevo mais complexo com uma altura média de 4 m com flancos íngremes e cavernas, atingindo 10 m de altura nos flancos em direção ao mar. Um segundo campo recifal, o Recife Carapitanga, tem relevo menor com uma altura média de 2 m, mas com knolls de até 6 m de altura. Carapitanga, de forma geral, apresenta um estágio elevado de bio erosão. Um corpo lamoso ocorre entre os campos recifais e dentro dos paleocanais, onde há grandes atividades de pesca de camarão.