Morfologia e sedimentologia dos recifes da plataforma continental externa norte do RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Luzia Liniane do Nascimento
Orientador(a): Gomes, Moab Praxedes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23405
Resumo: A plataforma continental externa, setentrional do Rio Grande do Norte é uma zona de transição fisiográfica, sedimentológica e de processos oceanográficos marcada pelas variações eustáticas do Quaternário. Neste estudo, nós investigamos os ambientes recifais para entender a evolução geodinâmica da plataforma externa. Para tanto, o sonar de varredura lateral foi utilizado para mapear uma área de 500 km², entre os municípios de Macau e São Bento do Norte, paralelamente à quebra da plataforma, além de 74 amostras sedimentares e da integração dos dados com fotografias subaquáticas e batimetria já existentes para área, a fim de validar as interpretações sonográficas. Os principais objetivos deste trabalho são compreender como a geomorfologia antecedente da plataforma pode afetar o desenvolvimento dos recifes, e como os recifes se estabeleceram durante as variações holocências do nível do mar. Como resultados, foram identificados 7 padrões de retroespalhamento (P1 a P7) associados a 11 fáceis sedimentares (fáceis bioclásticas e siliciclásticas), recifes distribuídos em montículos, por vezes, orientados na direção NW-SE, e o paleovale do rio Açu. A fácies areia bioclástica com grânulos é predominante, estando relacionada ao padrão de retroespalhamento P6. Esta fáceis é responsável pela elevada porcentagem dos teores de matéria orgânica e carbonato da área. Os recifes mapeados estão situados em águas de 35 m de profundidade, e apresentam extensão de dezenas a quilômetros de metros. É possível ver o alinhamento desses recifes em algumas regiões, o que pode ser indício de substratos antecedentes de antigas linhas de costa. Além disso, a fisiografia da plataforma em batentes e terraços, a pouca sedimentação e as rápidas variações do nível do mar no Holoceno controlaram a evolução dos recifes.