Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriana Souza da |
Orientador(a): |
Ferreira, Maria Angela Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Centro de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49896
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Resumo: |
Realizou-se um estudo de corte transversal, a partir de dados originários da pesquisa nacional “Chamada Neonatal, 2010”, cujo objetivo foi avaliar a qualidade da atenção ao pré-natal e parto oferecido às gestantes no Rio Grande do Norte (RN) segundo os critérios do Ministério da Saúde (MS). A amostra foi de 837 pares, mãe e filho menor de um ano, que responderam ao questionário nos 9 municípios prioritários para o Pacto para Redução da Mortalidade Infantil no estado. Foi realizada análise descritiva dos dados com elaboração de médias e frequências para amostras complexas (IC 95%). Nas análises chama atenção a baixa proporção de pré-natal adequado (4,8%), o predomínio do parcialmente adequado (50,2%) e 45% de inadequação. Entre os componentes de pré-natal mais prejudicados estão: realização e recebimento de exames em tempo adequado, recebimento de orientação sobre aleitamento materno e sobre o local de realização do parto e realização de exame de mamas. Com relação ao parto, a adequação observada não chegou a 1%. O maior percentual se encontra inadequado (56,9%), com adequação parcial atingindo 42,4%. Os critérios mais prejudicados foram: parto no local indicado, acompanhante para a mulher durante atendimento e período de espera para internamento. Mesmo assim, a opinião da gestante tanto em relação ao atendimento no pré-natal quanto no parto foi boa ou muito boa em mais de 80% das entrevistas. Percebe-se que, de modo geral, esse contexto ajuda a contribuir com a manutenção das taxas de mortalidade materna e infantil na região e que mesmo havendo melhora no acesso a rede de serviços, os gestores e os profissionais de saúde precisam ser melhores preparados para poderem oferecer o acompanhamento à gestante que preconiza o MS e seus programas e políticas. |