Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Viviane Alves de |
Orientador(a): |
Freitas, Roseana de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORAL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25470
|
Resumo: |
O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) resulta de processos de descontroles de eventos celulares provocados por mutações decorrentes de agentes genotóxicos, o que pode levar, dentre outros fatores, à perda de controle do processo de proliferação celular, sendo este considerado um dos precursores do câncer oral. A busca por biomarcadores para o CCEO constitui alvo de várias pesquisas, dentre as quais destacam-se proteínas de reparo do DNA como a XRCC1 e APE1 e proteínas do ciclo celular como p53 e Ki67. Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar a expressão imunoistoquímica das proteínas de reparo APE1, XRCC1 e das proteínas envolvidas no ciclo celular p53 e ki67, associando-as entre si e com parâmetros prognósticos clínicos e histopatológicos, em carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO), visando contribuir para o melhor entendimento da participação dessas proteínas no desenvolvimento desta neoplasia. A expressão imunoistoquímica de APE1 e XRCC1 foi avaliada de forma semiquantitativa e a de p53 e ki67 de forma quantitativa, em 58 casos de Carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO). Os dados clínicos foram coletados nos prontuários médico de cada paciente e a gradação histopatológica de Brandwein-Gensler efetuada para cada caso. Para a análise estatística foram realizados os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher e adotou-se significância de p<0,05. A maioria dos casos apresentou alta imunoexpressão para APE1 (n = 36; 62,1%), assim como para XRCC1 (n = 38; 65,5%). Já para as proteínas Ki67 e p53, houve uma distribuição igual quando os casos foram categorizados em baixa e alta expressão (n = 29, 50%). A imunoexpressão de XRCC1 foi significativamente maior nos casos de lesão em estágio inicial I e II (n = 23; 62,2%) em relação aos estágios avançados III e IV (n=16, 80%, p = 0,05). A imunoexpressão de p53 foi significativamente maior nos casos de lesão em estágio avançado (n = 19; 65,5%) e baixa em estágios iniciais (n=17, 60,7%; p = 0,047). Nenhuma das proteínas estudadas mostrou associação entre si, nem com os demais parâmetros clínicos e a gradação histopatológica. Apesar da associação significativa da maior imunoexpressão de XRCC1 com melhor estadiamento clínico e da p53 com o pior estadiamento clínico, estas não foram embasadas quando analisado o desfecho dos pacientes. Os resultados desta pesquisa indicam que XRCC1 e APE1 participam do processo de carcinogênese do CCELO, porém, a expressão imunoistoquímica destas e de p53 e Ki67 não mostraram associação com parâmetros prognósticos. |