Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Adriana Dos Santos |
Orientador(a): |
Torres, Salvador Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30624
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Resumo: |
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong é uma espécie arbórea de rápido crescimento e que possui finalidades múltiplas como medicinal, recuperação de áreas degradadas, fabricação de barcos, móveis e caixotaria em geral. Objetivou-se avaliar as alterações morfofisiológicas e bioquímicas em mudas de E. contortisiliquum submetidas aos estresses abióticos. O experimento foi realizado na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrária (UAECIA), pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Macaíba, RN - Brasil, no primeiro semestre de 2019. O delineamento utilizado foi em blocos casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições, sendo a unidade experimental constituída por vinte plantas. A experimentação dos diferentes estresses ocorreu de forma independente. O estresse hídrico foi realizado nos períodos: 0; 4; 8; 12 e 16 dias, já o estresse salino foi simulado nas seguintes condutividades elétricas das águas de irrigação (CEa): 0,3 (controle); 2; 4; 6 e 8 dS.m-1. Antes da semeadura, realizou-se o tratamento pré-germinativo de superação de dormência com o auxílio de uma lixa. Como substrato, utilizou-se a mistura de terra comum e esterco bovino curtido (1:1). As avaliações foram realizadas aos 30 dias após a semeadura. As variáveis avaliadas para os estresses hídrico e salino foram: altura de plantas, número de folhas, área foliar, diâmetro do caule, comprimento da raiz, índice de qualidade de Dickson, relação altura e massa seca da parte aérea, massa seca da parte aérea, raiz e massa seca total, além de testes bioquímicos (aminoácidos livres totais, prolina, açúcares solúveis totais e amido). Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste F a 5% de probabilidade e em caso de significância submetidos às análises de regressão. Mudas de E. contortisiliquum obtêm crescimento inicial maior em ambiente com disponibilidade de água. O período de quatro dias de estresse hídrico proporciona mudas de E. contortisiliquum com melhor capacidade de tolerância à seca. Os solutos osmoticamente ativos atuam de forma positiva para minimizar os danos provocados pelo aumento do estresse hídrico, cujos mecanismos podem ser os principais determinantes utilizados pelas plantas nesta condição. O aumento gradativo de salinidade da água de irrigação foi prejudicial ao crescimento e acúmulo de massa seca de plantas de E. contortisiliquum com decréscimo acentuado a partir do limiar de 2 dS.m-1. O mecanismo bioquímico de tolerância ao estresse salino deu-se pelo aumento de aminoácidos, prolina e açúcares totais, concomitantemente ao consumo das reservas de amido |