Análise biomecânica de diferentes tipos de fixação em osteotomia sagital do ramo após diferentes avanços e alterações do plano mandibular: um estudo com elementos finitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silveira, Marcelo Leite Machado da
Orientador(a): Germano, Adriano Rocha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26884
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de um estudo com análise em elementos finitos, as tensões de superfície presentes na cortical óssea mandibular e no material de síntese, assim como avaliar a resistência da fixação ao deslocamento após a osteotomia sagital do ramo mandibular (OSRM) quando da realização de diferentes avanços mandibulares com e sem alteração do plano mandibular. Foram obtidos modelos virtuais tridimensionais de uma mandíbula e planejados avanços de 6 e 12mm com avanço linear, assim como associados ao giro horário e anti-horário do plano mandibular. Cada conjunto foi, então, fixado com uma ou duas placas monocorticais do sistema 2.0 dispostas horizontalmente com 4 parafusos em cada placa. Ao todo, foram construídos 12 modelos que foram então submetidos a uma carga vertical linear na região de incisivos centrais em incrementos de 50N até o limite máximo de 500N. Os resultados demonstraram que os avanços de 12mm estão associados a maiores tensões nas corticais ósseas e no material se síntese. Também foi possível concluir que os modelos fixados com duas placas apresentaram valores menores de tensão no material de síntese em comparação aos modelos fixados com uma placa. A mudança do plano mandibular no sentido anti-horário nos avanços de 6 mm, fixados com 1 ou 2 placas, aumentou a tensão no material de síntese, o que não ocorreu nos avanços de 12 mm. Esses resultados podem auxiliar os cirurgiões na tomada de decisão clínica diária.