Sofística e pirronismo: alvorecer e plenitude da razão negativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Porto, Wesley Rennyer Martins Rabelo
Orientador(a): Santos, Gisele Amaral dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52214
Resumo: A pesquisa aqui desenvolvida, tomando a sofística e o ceticismo como expressões do que denominamos de razão negativa, isto é, considerando tais tradições como as formas por excelência do estágio antitético do pensar em geral, busca evidenciar, sobretudo, qual o autêntico estatuto filosófico da relação que permeia a forma mentis de sofistas e céticos. Embora ambos se nos mostrem como legítimos representantes do momento antinômico do pensar em geral, os pressupostos e as peculiaridades de cada um deles são suficientes para demonstrar (à luz de uma análise filosófica crítico-comparativa) que apenas uma dessas tradições, o pirronismo, atinge a peculiaridade de figurar como a faceta adogmática da razão negativa, porquanto o pirronismo não se constitui como o sucedâneo negativista da especulação dogmática – como calha à sofística –, mas sim como a δύναμις de dissolução ontognosiológica que, após instaurar a indecidibilidade aporética, adota uma postura suspensiva perante as forças contrárias do λόγος.