Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Larissa Nascimento dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20626
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Resumo: |
A distribuição espaço-temporal das populações reflete o ajuste de suas características biológicas às condições ambientais e interações bióticas, conforme elementos precursores adaptativos e filogenéticos. A heterogeneidade de habitat e o clima estacional tendem a causar padrões de atividade dos organismos e de diversidade de espécies. Porém, esses padrões sazonais e espaciais em comunidades de borboletas em ambientes secos ainda não são claros. Estudamos uma comunidade de borboletas frugívoras na ESEC Seridó, no nordeste do Brasil, com o intuito de caracterizar a guilda no semiárido e verificar a contribuição relativa de variáveis climáticas e vegetacionais sobre a sua composição, diversidade e fenofaunística. As borboletas foram amostradas mensalmente, durante um ano, e a distribuição das espécies foi associada às características estruturais de três fitofisionomias (ex. riqueza e abundância de espécies arbóreo-arbustivas, cobertura de dossel, cobertura de herbáceas, serapilheira) e a dados climatológicos (temperatura, pluviosidade e umidade). Foram capturados 9580 indivíduos de 16 espécies de borboletas, pertencentes a quatro subfamílias (Biblidinae, Charaxinae, Nymphalinae e Satyrinae). A riqueza, abundância e diversidade variaram em diferentes escalas, principalmente no tempo, sendo maiores na estação chuvosa, enquanto a β-diversidade e turnover foram maiores na seca. A distribuição das espécies seguiu principalmente as mudanças de umidade, pluviosidade e fenologia vegetacional, não havendo limites definidos entre habitats. O período de voo foi compartilhado dentro das subfamílias, as quais devem ter resposta distinta aos estímulos ambientais, como também responder à fenologia de plantas hospedeiras e ter estratégias de reprodução distintas. Havendo inclusive, indícios de adaptações fisiológicas e comportamentais como reprodução sazonal e estivação. Portanto, houve controle ambiental sobre a distribuição e diversidade de espécies, com o papel chave da associação do clima e estrutura da vegetação na diferenciação da comunidade em estações do ano, e da disponibilidade e qualidade de recursos sobre a variação de abundância das espécies, em pequenas escalas. Tais resultados podem dar suporte ao biomonitoramento e conservação de áreas preservadas, sobretudo em ambientes sob pressão antrópica e de condições ambientais extremas como o semiárido. |