Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Lelayne de Araújo |
Orientador(a): |
Queiroz, Jamerson Viegas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27231
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Resumo: |
O ensino superior é universalmente reconhecido como um pilar chave para o desenvolvimento econômico e social nos dias atuais. No entanto, a universidade brasileira, de forma geral, não explora o seu potencial de inspirar e estimular a ambição e inovação nos empreendedores universitários. À luz dessa perspectiva, tem-se que 56% dos alunos empreendedores acreditam que iniciativas de empreendedorismo são essenciais para prepará-los, mas somente 38,78% das universidades, em média, oferecem essas oportunidades, e desses, o maior percentual, 33,1%, corresponde a presença de algum tipo de organização estudantil voltada para pequenos negócios, em que se encaixa a Empresa Júnior (EJ). Buscando, assim, contribuir para o desenvolvimento e expansão dessa atividade, a presente pesquisa tem como objetivo analisar como se comporta a intenção empreendedora dos universitários brasileiros ligados à empresa júnior, por meio da Modelagem de Equações Estruturais (MEE). Quanto a metodologia empregada, a pesquisa se caracteriza como aplicada com abordagem quantitativa e o método baseia-se na MEE. A coleta de dados teve abrangência nacional e foi realizada online através de uma survey, alcançando uma amostra de 445 alunos. Para análise estatística foi utilizado o software Smart PLS, versão 3.2.8, com as técnicas da MEE a fim de testar as hipóteses do modelo com as variáveis que afetam a intenção empreendedora. Os resultados mostraram que os construtos apresentam relações positivas e significantes explicando 12,4% da Atitude Pessoal (AP), 13,9% do Controle do Comportamento Planejado e 64,9% da Intenção Empreendedora (IE), com exceção das Normas Subjetivas que não demostraram relação com a IE, o que levou a rejeição da hipótese H3. A relação da AP com a IE apresentou maior efeito dentre as demais observadas, confirmando os achados de outros trabalhos na literatura. Concluise que o modelo da Teoria do Comportamento Planejado é adequado para avaliar a intenção empreendedora dos alunos de EJ, e que há lacunas na atuação do governo e das universidades na promoção da educação empreendedora. Os achados dessa pesquisa trazem implicações para estudiosos da educação empreendedora, avaliadores de programas, universidades e formuladores de políticas. |