O figurino na narrativa dos filmes de Guel Arraes: O Auto da Compadecida (2000) e O Bem Amado (2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Souza, Carla Patrícia Oliveira de
Orientador(a): Pavan, Maria Ângela
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20629
Resumo: Esta pesquisa focaliza a trajetória do cineasta Guel Arraes e escolhe para análise dois filmes, O Auto da Compadecida (2000) e O Bem Amado (2010), bem como seus figurinos. O enfoque no figurino é realizado a partir da Semiologia e objetiva decifrar os sentidos produzidos na indumentária. Três personagens dos filmes terão os seus figurinos analisados a partir da teoria de Roland Barthes, principalmente com os elementos da Semiologia (língua e fala), (significante e significado) e (sistema e sintagma). A influência do movimento Armorial no filme O Auto da Compadecida e da estética Kitsch no filme O Bem Amado merecem uma reflexão, além do estudo da função do figurino no interior da narrativa amparado pela análise estrutural da narrativa de Roland Barthes. Buscamos identificar o equilíbrio entre a fala dos personagens e a imagem da indumentária fílmica. Para complementar o estudo do poder do figurino na narrativa, estudamos os traços característicos do diretor e roteirista Guel Arraes nas suas obras, que são a identidade de nordestino, a representação do Nordeste e a comédia popular. Partimos do princípio que o trabalho de escolhas de sua criação não está separado das influências que o diretor teve durante sua vida. A nossa pesquisa se concentrou na apreciação dos filmes e na investigação minuciosa de toda a linguagem. As principais reflexões têm como sustentação as seguintes teorias: Barthes (2007), Figueirôa e Fechine (2008), Moles (2001), Stuart Hall (2005) e Mikhail Bakhtin (2013).