Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Yasmim Borges |
Orientador(a): |
Holanda, Alan Cauê de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28941
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Resumo: |
A Mata Atlântica vem sendo explorada por ações antropogênicas, ao longo dos anos. Buscando formas de conhecer e diagnosticar as intervenções realizadas, para subsidiar futuras propostas conservacionistas, a presente pesquisa objetivou avaliar o aporte, acumulo e decomposição (foliar) da serapilheira em três fragmentos florestais, na Floresta Nacional de Nísia Floresta/RN, considerando as influencias dos estágios de regeneração de cada fragmento, e as influências do regime hídrico. Para analisar o aporte, foram instalados 54 coletores (18 em cada área), distribuídos em seis faixas de distância da borda para o interior do fragmento, de 0 a 100 m, próximos a esses coletores, para analisar a decomposição, foram dispostas sacolas contendo 20 g de folhas, retiradas dos indivíduos mais frequentes nas áreas, secas previamente em estufa e colocadas ao solo para decompor. A quantificação da serapilheira acumulada sobre a superfície do solo foi feita com o gabarito metálico sendo esse lançado seis vezes, aleatoriamente em cada fragmento. Estimou-se um aporte de serapilheira de 3.227,90; 3.315,60 e 1.775,90 kg ha-1ano para os Fragmentos 1 (estágio de avançada regeneração), 2 (média regeneração) e 3 (estágio de regeneração inicial) respectivamente. Para o material acumulado, o fragmento 1 correspondeu a um total de 5.432,86 kg ha-1 , seguido do fragmento 2 com 4.864,58 kg ha -1 e do fragmento 3 com 2.652,21 kg ha-1 . Com relação a decomposição, durante os primeiros 30 dias foi registrada uma perda de massa de 15,85%, 15,86%, 16,65% para os fragmentos 1,2 e 3 respectivamente. Ao final do experimento (360 dias), a maior biomassa perdida encontrava-se no fragmento 1, com 56,92%, seguida por 2 (55,92%) e pelo 3 (46,25%). A decomposição do material foliar mostrou-se relativamente lenta com uma taxa de decomposição (K) inferior a 1, para os fragmentos 1 e 2, estando fora das variações esperadas para esse tipo de floresta (1,02 a 1,6). A partir dessa análise, os resultados evidenciaram que o estágio de regeneração afetou na quantidade total de serapilheira produzida, sendo o fragmento 3, o de menor aporte. O material acumulado encontra-se em excesso, o que significa que há uma baixa taxa de decomposição, e consequentemente lenta mineralização dos nutrientes que retornam ao solo. Concluindo que os três fragmentos estão em processo de resiliência, ainda que se apresentem degradados, necessitando de um plano de recuperação dos mesmos. |