Práticas seguras na administração de medicamentos em pediatria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Éricka Cecília Resende de
Orientador(a): Mendonça, Ana Elza Oliveira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: MESTRADO PROFISSIONAL GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26595
Resumo: Objetivo: avaliar a implementação de práticas seguras no processo de administração de medicamentos em unidade de terapia intensiva pediátrica. Metodologia: trata-se de um estudo observacional analítico, transversal e abordagem qualiquantitativa, realizado em um hospital universitário do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados no período de março a julho de 2018. A mensuração do nível de qualidade se deu por meio da técnica de observação não participante de 18 critérios construídos previamente, em 66 processos de preparo e administração de medicamentos em crianças. Resultados: a investigação das possíveis causas dos erros de administração de medicamentos em pediatria, revelou que inúmeros fatores estão relacionados aos “métodos”, ou seja, às atividades realizadas para executar essa atividade. Assim, avaliou-se o nível de qualidade do processo de administração de medicamentos por meio da adesão dos profissionais de enfermagem aos nove certos, como prática que visa garantir a segurança desse processo. Foram avaliados 18 critérios de qualidade, dos quais, 8 tiveram cumprimentos acima de 90%, e um critério atingiu 100%, relacionado ao preparo do medicamento imediatamente antes da administração. Observou-se que em três critérios não houve nenhum cumprimento (0%), a verificação de alergias, a conferência da identificação do paciente e o registro dos medicamentos não administrados Seis critérios foram considerados problemáticos, representando juntos 82% das não conformidades. Os profissionais que participaram do estudo apresentaram propostas de intervenções para a melhoria da qualidade do serviço, distribuídas em cinco categorias gerais: organização do trabalho, mudanças nos sistemas de registros, mudanças na infraestrutura e materiais, capacitação da equipe de enfermagem e comunicação. Conclusões: as práticas seguras relacionadas à administração de medicamentos ainda não estão plenamente implementadas na instituição pesquisada, o que eleva os riscos de erros no processo, com comprometimento da qualidade do serviço e da segurança do paciente. Ressalta-se que a participação dos profissionais de enfermagem na identificação de barreiras e riscos existentes no processo, se constituiu em uma importante estratégia para promover a melhoria da qualidade assistencial e para o desenvolvimento da cultura de segurança.