Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
RODRIGUES, SUÉLLEN PEREIRA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32087
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Resumo: |
O preparo e administração de medicamentos fazem parte do cotidiano da enfermagem, e erros são frequentes durante a terapia medicamentosa na assistência à saúde. O presente estudo analisou e identificou os principais erros no preparo e administração de medicamentos em pediatria cometidos pela equipe de enfermagem de um Hospital Público de Mato Grosso. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal de natureza observacional, realizada no mês de Agosto de 2016. A amostra foi constituída por 2 auxiliares de enfermagem e 13 técnicos de enfermagem, avaliando-se e analisando-se o preparo e administração de 150 medicamentos. Esta investigação foi desenvolvida em três etapas: na primeira foi possível obter a caracterização do perfil dos profissionais. Na segunda foi observado o preparo e administração de medicamentos. Na terceira etapa foi realizada análise do prontuário em relação à prescrição médica e prescrição dos cuidados de enfermagem. Em relação ao perfil socioprofissional, os profissionais do estudo são na totalidade mulheres, adultas, longo tempo de formação, a maioria na categoria profissional de técnico de enfermagem e exercendo as atividades profissionais em até cinco anos na instituição. Os resultados demonstraram que o ambiente de preparo dos medicamentos, espaço e organização estavam inadequados, ocorrendo durante o preparo 10 (6,7 %) interrupções. Com relação a técnica do preparo dos medicamentos foi observado que 150 (100,0 %) medicamentos preparados estavam incorretos, considerando-se a não realização dos seguintes aspectos: (79) não-lavagem das mãos, (48) não-desinfecção das ampolas e frascosampola e (23) ocorreu preparo com muita antecedência da administração, maior que 30 minutos. Em 150 (100,0 %) medicamentos preparados, os rótulos estavam inadequados. Em 118 (78,7 %) medicamentos administrados não ocorreu orientação ao paciente quanto ao medicamento. Em relação a técnica da administração dos medicamentos, foi observado que 150 (100,0 %) estavam incorretas, (68) não lavagem das mãos, (55) não conferência do rótulo do medicamento com a identificação do paciente e (27) não registro da aplicação do medicamento. O controle do tempo de infusão dos medicamentos ocorreu em somente 14 (9,3 %) doses, apenas 17 (11,3 %) foram monitoradas em relação a reação adversa. Todas as prescrições (100,0 %) analisadas estavam informatizadas, contendo: nome do paciente, leito, número do atendimento, data, nome e conselho de classe do médico, 150 (100,0 %) dos medicamentos não continham registro de alergia, 150 (100,0 %) das prescrições continham: nome legível do medicamento, apresentação, dosagem, via de administração e frequência e em 150 (100,0 %) dos medicamentos não apresentou tipo e o volume de diluição. Os aprazamentos dos medicamentos analisados no estudo estavam corretos, legíveis, completos, e sem rasuras. Em 61 (40,7 %) medicamentos não foram prescritos os cuidados de enfermagem pelo enfermeiro. Propõe-se como medidas para redução dos erros identificados, garantindo um processo de qualidade e segurança aos pacientes: discussão multiprofissional com o intuito de elaborar estratégias que possam promover a segurança do paciente, promover educação continuada e permanente para os profissionais em relação ao preparo e administração de medicamentos, envolver o serviço de controle de infecção hospitalar nos treinamentos, adoção de sistema de distribuição de dose unitária de medicamentos, adequação da estrutura física e disseminação da cultura de segurança entre os profissionais. |