Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Andressa Azevedo de Souto da |
Orientador(a): |
Rego, Denise Pereira do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROCESSOS INSTITUCIONAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27308
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Resumo: |
A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI) agrega uma complexidade de ações assistenciais, que são desenvolvidas para a prestação de cuidados a pacientes com sérios agravos à saúde. Nesse contexto, a equipe de enfermagem tem um importante papel, mas, por outro lado, seus integrantes são submetidos a constantes riscos ocupacionais, que se originam das condições insalubres e perigosas, causando sérios danos à saúde do profissional de enfermagem. Diante desse quadro, o presente estudo teve como objetivo analisar as condições de trabalho e a presença de distúrbios musculoesqueléticos entre os profissionais de enfermagem lotados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo descritivo, que congregou técnicas quantitativas e qualitativas, tais como observações, entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionários (Questionário de Condições de Trabalho, Questionário Nórdico e um questionário contendo informações sociodemográficas e funcionais). A amostra foi composta por 42 servidoras técnicas de enfermagem e enfermeiras lotadas na UTI Neonatal da Maternidade Escola Januário Cicco, hospital universitário vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os resultados indicam que as participantes deste estudo tem idade entre 25 a 55 anos, em sua maioria, são casadas ou encontra-se em união estável, metade têm filhos e trabalham cerca de 30 a 40 horas semanais. Com relação às condições de trabalho, os Aspectos Psicobiológicos foram o fator mais crítico, o qual carece de providências para eliminá-los e/ou atenuá-los. Os sintomas de distúrbios osteomusculares foram relatados por 95,2% dos participantes, sendo que 50% da população apresentaram dois ou mais sintomas com um índice de severidade moderado. Quase um terço da amostra relatou sintomas nos 12 meses e nos sete dias precedentes ao afastamento das atividades, dado preocupante, que carece de intervenção. As queixas mais recorrentes nos discursos das entrevistadas apontam para problemas relacionados às más condições de trabalho, número insuficiente de funcionários e sobrecarga de trabalho. O estudo possibilitou sistematizar informações que servirão como subsídios para a proposição de medidas visando à melhoria do ambiente de trabalho, o que refletirá de forma positiva no bem-estar dos profissionais de enfermagem e consequentemente na redução de afastamentos, licenças ou desvio de função. |