Estresse oxidativo, atividade da Indoleamina 2,3-Dioxigenase e parâmetros bioquímicos relacionados ao consumo e retirada de sacarose na dieta de ratos jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Anne Nathalia de Sousa
Orientador(a): Rachetti, Vanessa de Paula Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ESTRUTURAL E FUNCIONAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
IDO
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46929
Resumo: A sacarose é o açúcar mais utilizado nas dietas. O consumo excessivo de açúcar está associado a alterações hepáticas e síndrome metabólica em decorrência do metabolismo da sacarose. O consumo de sacarose seguido de abstinência também foi associado ao desenvolvimento de transtornos mentais, como transtorno de ansiedade e transtorno depressivo. Alterações no estresse oxidativo e na expressão da enzima indoleamina 2,3- dioxigenase (IDO) são relatadas na síndrome metabólica e nos transtornos de ansiedade e depressão. Assim, esse trabalho objetiva investigar alterações no estresse oxidativo, na atividade da IDO e em parâmetros bioquímicos relacionados à síndrome metabólica e aos transtornos de ansiedade e depressão em ratos Wistar submetidos a exposição e retirada de sacarose. Foi adotado o paradigma de livre escolha, onde os animais tinham acesso a duas garrafas, sendo uma de água e a outra disponibilizada de acordo com o grupo, controle (água), retirada a curto prazo (sacarose 5% ilimitada por 16 dias e retirada por 3-4 dias), retirada a longo prazo (sacarose 5% ilimitada por 16 dias e retirada por 23-24 dias) e sacarose contínua (sacarose 5% ilimitada por 19-20 dias). Foram analisados parâmetros do perfil bioquímico sanguíneo e, a nível de cérebro, a atividade da enzima IDO e os níveis de estresse oxidativo a partir dos marcadores de carbonilação de proteínas e peroxidação lipídica no CPF, hipocampo e estriado. Os resultados mostraram que o consumo de sacarose 5% não alterou significativamente parâmetros bioquímicos séricos. Além disso, não foram encontradas diferenças significativas nos parâmetros de estresse oxidativo ou da atividade da enzima IDO nos animais que consumiram sacarose em comparação ao grupo controle, embora observada tendência de aumento do estresse oxidativo nos grupos que passaram por retirada a curto e longo prazo. Nesse estudo também foi possível observar o consumo de sacarose e a preferência por idade, mostrando a adolescência como a fase de maior consumo. Esses resultados sugerem que o consumo ou retirada de sacarose na concentração de 5% durante o período de desenvolvimento (infância e adolescência) não alteram parâmetros bioquímicos relacionados à síndrome metabólica ou transtornos de humor na idade adulta.