Gestão escolar democrática, participação e autonomia: realidade ou utopia?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Fábio Alves de
Orientador(a): Alloufa, Jomária Mata de Lima
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19451
Resumo: O presente trabalho analisou a relação entre participação e autonomia da escola, observando a atuação do Diretor e do Conselho Escolar e se a escola goza de autonomia pedagógica, administrativa e financeira. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, realizada em 47 escolas estaduais do Rio Grande do Norte, e composta por 292 sujeitos, divididos em 3 grupos (Direção, Coordenação e Conselho Escolar). O instrumento de coleta foi um questionário e o tratamento dos dados foi realizado por meio de estatística descrita e inferencial, utilizando-se o teste Qui-quadrado. Os resultados demonstram que o ambiente escolar é composto em sua grande maioria por mulheres com nível de escolaridade predominante em especialização. Mesmo todas as escolas possuindo Conselho Escolar e Conselho Fiscal, nenhuma delas possui Associação de Pais e Mestres e apenas uma possui Grêmio Estudantil, sendo que o processo de escolha da Direção se dá, em 83% delas, por via eletiva. Os indicadores sugerem que a relação entre família, escola e sociedade permanece distante, mas Diretores, Coordenadores e representantes dos Conselhos Escolares desempenham suas funções de forma coerente. Quanto à autonomia, sua presença se dá de forma limitada e mesmo havendo relação com a participação, o sistema educacional permanece rígido e centralizador.