Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rômulo Lemos e |
Orientador(a): |
Silva, Rodrigo Scattone da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29282
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Resumo: |
Introdução: Padrões anormais de movimento do membro inferior durante atividades em cadeia cinética fechada parecem contribuir para a ocorrência de disfunções no joelho. O Teste do Degrau Lateral (TDL) consiste em um teste simples para avaliar padrões de movimento. Instruções verbais podem produzir melhoras imediatas em padrões de movimento em algumas tarefas funcionais; contudo, ainda não se sabe se estas instruções geram melhoras durante a realização do TDL. Objetivos: os objetivos dessa dissertação foram: 1) desenvolver uma revisão narrativa da literatura referente à avaliação de qualidade de movimento usando o TDL; 2) desenvolver um estudo experimental para observar o efeito imediato de uma intervenção de instruções verbais em medidas de qualidade de movimento e cinemática de tronco, pelve e membro inferior em mulheres sadias durante o TDL; assim como verificar se existe correlação entre força e flexibilidade do membro inferior com resultados do TDL e de cinemática tridimensional (3D). Métodos: Para o primeiro estudo, foi conduzida uma revisão de literatura em diferentes bases de dados por dois revisores independentes. No estudo experimental, 34 mulheres sadias realizaram o TDL, sendo avaliadas tanto de forma visual quanto por meio de análise cinemática 3D antes e após receberem instruções verbais para correção do movimento. Participantes foram divididas em Grupo de Movimento Bom (GB) e Grupo de Movimento Ruim (GR) de acordo com a pontuação no teste. Flexibilidade do membro inferior foi avaliada por meio do teste de avanço e do teste de rigidez passiva de rotadores externos do quadril. Força muscular de membro inferior foi avaliada por meio do dinamômetro manual. Instruções verbais englobaram comandos de correção de movimento de tronco, pelve, quadril e joelho. Resultados: O artigo de revisão narrativa identificou fatores confundidores na realização do TDL nos diferentes estudos, como altura do degrau e orientações dadas para a execução do teste. Foi verificado ainda que o TDL é considerado um teste clínico de simples execução com confiabilidade moderada (κ=0.59–0.81). Os resultados do estudo experimental mostraram que a qualidade de movimento durante o TDL apresenta correlação positiva com as variáveis cinemáticas de queda pélvica, adução e flexão de quadril. Instruções verbais resultaram em melhora na qualidade de movimento das voluntárias em geral, com o GB apresentando uma melhora na qualidade de movimento mais expressiva pósintervenção do que o GR. Comparando os grupos, o GR apresentou maior queda pélvica, maior adução de quadril e menor flexão de quadril quando comparado ao GB. Observou-se também correlação entre teste de avanço e adução de quadril e entre o teste de rigidez passiva de quadril com movimento de rotação interna de quadril durante o TDL. Conclusão: O TDL tem confiabilidade adequada e deve ser padronizado para minimizar fatores confundidores. A avaliação visual do TDL apresentou correlação significativa com queda pélvica e adução de quadril na avaliação 3D em mulheres sadias. Diminuição da flexibilidade de tornozelo e aumento na flexibilidade do quadril apresentam relação com maiores movimentos do quadril no TDL. Instruções verbais geraram melhora imediata na qualidade de movimento do membro inferior em mulheres jovens durante o TDL. |