Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Véras, Andréa Karine de Araújo |
Orientador(a): |
Silva, Markus Figueira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26282
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Resumo: |
Este trabalho investiga a noção de justiça, dikaiosýne, na República de Platão através da análise do mito do anel de Giges. Platão ao narrar o mito do anel de Giges expõe mediante as suas imagens a máxima injustiça tanto no que se refere à alma do indivíduo, psyché, quanto no que se refere à cidade-estado, pólis. Giges é a imagem do tirano, logo possui o pior tipo de alma, a tirânica, que reflete a sua prática política. A tirania representa a máxima injustiça. Ao fazer a analogia entre psyché e pólis, percebemos a preocupação de Platão com a ética, a política e a formação paidêutica dos cidadãos. A tirania se contrapõe à melhor alma e ao melhor governo que seria a do rei-filósofo. Platão usa o mito de forma paidêutica, educativa, para provocar a reflexão na alma dos indivíduos sobre a areté por excelência, a dikaiosýne. Da narrativa da máxima injustiça, Platão caminha para tornar visível a máxima justiça que deveria existir na alma dos belos e bons cidadãos e na sua cidade ideal, a politéia. |