Lepra: doença, dor e medo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bispo, Alaim Passos
Orientador(a): Almeida, Maria da Conceição Xavier de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28094
Resumo: A tese toma a segregação e o estigma, marcas da lepra, como referências para discutir os principais aspectos religiosos, políticos e científicos ligados à doença, a partir dos textos sagrados e de algumas doutrinas científicas do século XIX, e suas principais consequências na consolidação da leitura que a sociedade construiu em torno da lepra. São apresentadas as origens da doença do ponto de vista histórico e epidemiológico, além das principais implicações nas sociedades ao longo dos séculos. Analisamos as diferentes formas de tratar da doença tanto do ponto de vista fisiológico quanto na perspectiva social, discutindo o processo do isolamento compulsório sobretudo no Brasil. A discussão se apoia nas relações complexas que envolvem a internação compulsória de leprosos. A tese foi organizada a partir de três partes: lepra ao vivo, lepra e saúde pública e cenário macroscópio da lepra. A tese toda é permeada por uma entrevista, com um interlocutor que viveu com a lepra durante toda a sua vida e narrou o seu cotidiano a partir de declarações de momentos bem específicos da sua vida. Ao longo da tese será utilizada a terminologia lepra em respeito à tradição e, às vezes, o termo técnico hanseníase.