Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Nogueira Júnior, José Hilton |
Orientador(a): |
Vilar, Maria Jose Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
SEM PROGRAMA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21384
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Resumo: |
O tema Perícia Médica Previdenciária é, sabidamente, pouco exploradodurante a formação médica, seja na graduação ou na residência médica/especialização, apesar de ser extremamente relevante no dia a dia do médico,deixando-o, algumas vezes, em situação conflituosa. O objetivo geral deste estudo foicontribuir para a inserção do tema Perícia Médica Previdenciária no curso degraduação em Medicina da UFRN, partindo de um diagnóstico situacional onde 200estudantes do internato, 198 médicos residentes e 170 profissionais médicos queatuam nos hospitais de ensino da UFRN responderam um questionário sobre o tema,abordando questões sobre o nível de conhecimento em relação aos principais tiposde benefícios por incapacidade concedidos pelo INSS, percentual de solicitação deAtestados no serviço público, capacidade para elaboração de atestados médicos e amedida do nível de confiança dos médicos em avaliar a capacidade laborativa depacientes em sua área de atuação. Os resultados mostraram que os principais tiposde benefícios por incapacidade são pouco conhecidos tanto pelos estudantes dointernato como pelos médicos e o tempo de formado não foi considerado tão decisivona melhoria deste grau de conhecimento. Foi visto também que a demanda deatestados médicos para o INSS no serviço público parece considerável, com quase70% dos médicos informando demanda em até 30% dos atendimentos diários. Otempo de formado parece ter influência sobre a segurança na elaboração deatestados e na capacidade de avaliação do potencial laboral dos pacientes. A partirdesses resultados foi conduzido um “estudo piloto” através de um mini-curso teóricoprático,baseado em um modelo de intervenção pedagógica com metodologia ativa,destinado ao mesmo público-alvo, desenvolvendo e discutindo estratégias de comodeve se comportar o médico assistente no conflito “doença x incapacidade laborativa”,com ênfase principal na elaboração de atestados médicos. Noções básicas sobrebenefícios da previdência social e atuação do médico perito também foramabordadas. Após esta intervenção, estes indivíduos foram submetidos a umquestionário de satisfação quanto ao aprendizado e a abordagem pedagógicautilizada. Apesar da amostra pouco expressiva de 27 participantes no total, foipossível observar um avanço no grau de conhecimento e na motivação de médicos eestudantes a respeito do tema perícia médica previdenciária. Concluímos, portanto,que o conhecimento sobre o tema Perícia Médica Previdenciária é frágil entremédicos e estudantes de medicina. Este modelo de intervenção aplicado a um públicomaior e de forma sistematizada pode ser um passo importante na tentativa de incluir,este tema no currículo do curso de medicina da UFRN. |