Marcas de oralidade no Cordel: do livro didático a uma proposta de ensino de Língua Portuguesa embasada no gênero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gonçalves, Walter Ferreira
Orientador(a): Amorim, Marcelo da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS NATAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47154
Resumo: Pode-se afirmar que o cordel, assim como o poema épico, é um gênero textual que se vincula organicamente à elaboração escrita e à performance oral e, em sua maior parte, se faz por meio do registro escrito. Figuram como fontes de sabedoria popular e são ricos em elementos linguísticos, de poesia e diversidade temática. Por isso mesmo, sobre eles há materiais sistematizados e capazes de reunir, de forma consistente e em número significativo, atividades produtivas sobre o gênero no meio acadêmico, inclusive no âmbito do Programa Mestrado Profissional em Letras – ProfLetras. O foco de nossa pesquisa consiste, pois, em ampliar esse acervo, apontando outros caminhos, com novas atividades e novas perspectivas, cujo objetivo geral é desenvolver uma proposta de tratamento didático da oralidade a partir do cordel. Como objetivos específicos, pretendemos: a) identificar e explorar parâmetros de oralidade no cordel; b) analisar os fenômenos relevantes para o gênero; c) desenvolver uma Sequência Didática com atividades de retextualização que contemplem os fenômenos relevantes; e d) avaliar essa proposta em contraposição à abordagem no livro didático. Teoricamente, esta pesquisa se fundamenta em estudos sobre o continuum de oralidade e escrituralidade (KOCH; OESTERREICHER, 2007); estrutura e funcionalidade da literatura de cordel no âmbito escolar (AMORIM, 2008; 2010; MARINHO; PINHEIRO, 2012; OBEID, 2009); estudos sobre gêneros textuais e retextualização (MARCUSCHI, 2008); processo de análise de textos (ANTUNES, 2010); com base teórico-metodológica do Sociointeracionismo (BRONCKART, 1999; DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004).