MiRNAs exossômicos circulantes como biomarcadores de diagnóstico e prognóstico de câncer colorretal: revisão da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Katiusse Alves dos
Orientador(a): Silbiger, Vivian Nogueira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44818
Resumo: O câncer colorretal (CCR) é o tumor maligno mais comum do trato gastrointestinal. É uma doença multifatorial que envolve fatores ambientais e genéticos. Devido à ausência de biomarcadores específicos e sensíveis, os pacientes com CCR geralmente são diagnosticados em um estágio avançado e, consequentemente, sofrem de uma baixa taxa de sobrevida global em 5 anos. Vários estudos demonstraram que pequenos RNAs não codificantes, como os microRNAs (miRNAs) obtidos de exossomos, são biomarcadores potenciais em vários tipos de câncer, incluindo o CCR, e que podem ser detectados de forma estável tanto no soro quanto no plasma. Desta forma, o presente estudo busca apresentar uma visão geral do papel dos miRNAs exossômicos circulantes com potencial para atuar como biomarcadores para o diagnóstico e prognóstico do CCR a partir de evidências disponíveis na literatura. Neste intuito, desenvolveu-se uma revisão da literatura consultada na base eletrônica de dados publicados entre 2015 a 2019. Foram identificados 28 artigos que descreveram os miRNAs exossômicos circulantes como potenciais biomarcadores de diagnóstico, prognóstico e alvos terapêuticos do CCR. Um total de 59 miRNAs exossômicos diferencialmente expressos foram sugeridos como bons candidatos para uso como biomarcadores do CCR. Desta forma, a presente revisão almeja que o uso de biomarcadores circulantes, em conjunto com os métodos de triagem atuais, possam fornecer um caminho para uma futura utilização na prática clínica em pacientes com CCR e, consequentemente, contribuir para diminuição da mortalidade decorrente da dificuldade da detecção precoce, a perspectiva de alvos terapêuticos, assim como na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.